O atual Centro Hospitalar de Gaia/Espinho serve mais de 330 mil utentes entre o distrito do Porto e o distrito de Aveiro.
Acontece que as instalações e os meios disponíveis neste Centro Hospitalar são parcos e insuficientes para responder à totalidade das necessidades das populações destes distritos.
Faltam médicos, enfermeiros, auxiliares de ação médica, técnicos operacionais e a s indicações de “contenção de custos” levam à falta de materiais para prestar os necessários cuidados de saúde. Uma realidade existente no local que “trata” a vida humana.
A necessidade de um novo hospital certamente sentida pelos doentes que se vão amontoando nos corredores dos Serviços de Urgência do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, sujeitos a contaminações e a condições degradantes de atendimento; nas filas de espera que vão aumentando; nos serviços da especialidade que têm vindo a ser reorganizados e concentrados ao longo dos anos, deixando as populações sem resposta, e empurrando-as ou para hospitais privados ou para hospitais públicos, mas longe da sua área de residência.
O PCP tem constatado o desinvestimento de sucessivos governos na área da Saúde quer ao nível de recursos humanos quer na construção de novos equipamentos ou requalificação dos existentes.
Para o PCP o “estado mínimo” na saúde é mais uma medida economicista na lógica do Pacto de Agressão, e não tem como causa principal a necessidade de racionalizar os meios técnicos, humanos e financeiros e muito menos uma preocupação de reestruturação.
Considerando o exposto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Saúde o seguinte:
1.O que pretende fazer o Governo, considerando o chumbo do Tribunal de Contas do projeto do novo Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia?
2.Quando será construído, efetivamente, o novo Hospital de Gaia?
Quando será construído, efetivamente, o novo Hospital de Gaia?Vai o Governo proceder à contratação dos necessários 3.profissionais que garantam o funcionamento pleno e de qualidade de todas as valências do Hospital de Gaia/Espinho?
4.Reconhece o Governo a necessidade de voltar a ter todas as valências no hospital de Gaia?
5.Pretende o Governo reabrir as especialidades transferidas para outros hospitais?