Uma missão de solidariedade internacional à Palestina, realizada entre 11 e 14 deste mês, veio confirmar uma situação no terreno extremamente grave e preocupante. Situação que os últimos dias vieram confirmar, com novos assassinatos de palestinianos pelas forças israelitas.
A política do primeiro-ministro israelita de, através da violência, legitimar o status quo da divisão, da punição colectiva e, sobretudo, dos colonatos, parece estar a fazer caminho, perante o silêncio cúmplice da comunidade internacional, bem patente na ausência de qualquer referência ao problema nas conclusões do último Conselho Europeu. Ao mesmo tempo que a Comissão Europeia, através da sua vice-presidente, persiste em declarações ambíguas, desresponsabilizadoras de Israel e do seu governo.
Em face da emergência que a situação no terreno claramente configura, solicito ao Conselho que me informe sobre que medidas tomou ou pensa tomar para impedir a continuação da violência sionista na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e para garantir o respeito de Israel pelo direito internacional, pondo fim à ocupação e, bem assim, às políticas racistas que se vêm aprofundando.