Não é aceitável que continuem a adiar as medidas essenciais, indiferentes ao crescimento do desemprego, da pobreza, das desigualdades, assimetrias e recessão económica, que os ditos planos de austeridade provocam, enquanto os grupos económicos e financeiros continuam com lucros cada vez maiores.
Assim, aqui ficam mais algumas questões:
- Por que não alteram os estatutos e as orientações do BCE para que os seus empréstimos sejam feitos directamente aos Estados membros à taxa de 1%, como fazem aos bancos privados, os quais, depois, cobram taxas três, quatro ou cinco vezes superiores, agravando as dívidas soberanas?
- Por que não decidem aplicar uma taxa sobre os movimentos de capitais e não tomam as medidas necessárias para acabar com os paraísos fiscais e os mercados de produtos derivados, pondo fim à especulação sobre a dívida soberana?
- Por que não decidem aumentar o orçamento comunitário para uma verdadeira prática da coesão económica e social, visando aumentar a produção, criar emprego com direitos e erradicar a pobreza?