Intervenção de Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu

Conselho Europeu de 24 e 25 de Março

É inaceitável o caminho que os responsáveis da União Europeia estão a trilhar, de intensificação da exploração dos trabalhadores, de novas medidas anti-sociais que agravam desigualdades, aumentam o desemprego, a precariedade do emprego, a pobreza e a exclusão social, sempre ao serviço dos grupos financeiros e económicos, cujos lucros não cessam de aumentar.
Com o pretexto da crise, querem impor aos países de economia mais frágil um novo garrote, transformando, de facto, Estados soberanos em meros protectorados, com a condicionalidade que estabelecem para a dita aplicação do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

Por isso, os trabalhadores, as populações estão a opor-se a tais medidas, como aconteceu no passado Sábado, em Portugal, na manifestação onde participaram mais de 300 mil pessoas, e, hoje, no Parlamento português, a maioria dos deputados certamente fará o mesmo ao IV Pacote de austeridade.

Queremos também dizer NÃO aos bombardeamentos que a força internacional está a a realizar na Líbia, tal como dizemos NÃO à repressão contra as populações em luta em todos os países da região, incluindo Líbia, Bahrein ou Yemén.

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