Intervenção de Isabel Gomes, Membro da Comissão Nacional do PCP para acção junto dos reformados, Conferência Nacional do PCP «Tomar a iniciativa. Reforçar o Partido. Responder às novas exigências»

A intervenção do PCP junto aos reformados

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Camaradas,

O Partido tem propostas para responder aos problemas com que os reformados, pensionistas e idosos estão confrontados, indissociáveis do seu projecto de valorização das reformas, do direito a envelhecer com qualidade de vida e com participação social, política e cultural.

Impõe-se o reforço da luta organizada deste grupo social, que sendo diverso na sua composição social e etária comunga de aspectos e problemas específicos, o que é potenciador do reforço da sua unidade e convergência na luta que é preciso travar para lhe fazer frente.

O que nos está colocado com esta Conferência?

Multiplicar iniciativas que permitam alargar as oportunidades de ir ao encontro dos reformados nos diversos locais onde se encontram, movidos pela vontade de ouvir os seus problemas, desabafos e descrenças, mas também palavras de apreço à nossa luta.

Ao estabelecer pontes de diálogo, ficamos a conhecer melhor os problemas e o seu modo de pensar, o que nos permite ir mais longe na definição e concretização de acções que permitam agregar um número crescente de reformados.

Em cada conversa, em cada sorriso, transportamos a alegria da justeza da luta que travamos, procurando dar a conhecer os argumentos que sustentam as nossas propostas e a nossa luta, sem nunca faltar a palavra de esperança e a confiança de quem dela precisa.

Camaradas,

O êxito destes objectivos exige que a partir das organizações locais do Partido, das células de reformados, se organizem planos de intervenção assentes na realização regular de idas para a rua com bancas, tribunas públicas, distribuição de documentos, abaixo-assinados.

Cabe-nos estar atentos às diversas realidades que podem ser potenciadoras de dinâmicas de esclarecimento, protesto e luta em torno de problemas sentidos.

É fundamental estimular a problematização de temáticas relevantes, promovendo debates, encontros, e mesmo iniciativas de convívio multiplicando os espaços para falar dos problemas, para dar a conhecer e discutir as propostas para a sua resolução e para o aumento do número de reformados que estão disponíveis para levar esse debate nas conversas com os vizinhos, com os companheiros, com quem está na associação de reformados ou na universidade sénior.

O êxito destes objectivos exige ampliar a militância, potenciando-a para a acção concreta, em que cada militante tem um contributo único para o trabalho colectivo.

São imperiosas medidas de reforço dos organismos da frente de trabalho dos reformados com mais camaradas que, na diversidade das experiências e disponibilidades, intervenham no movimento associativo dos reformados, estimulando e fortalecendo o plano unitário, não esquecendo a tomada de iniciativa própria do Partido junto deste grupo social.

É com a consciência das exigências que nos estão colocadas, mas também com a determinação na justeza da nossa luta que vamos ao trabalho.

Viva a luta organizada dos Reformados!
Viva a Conferência Nacional do PCP!
Viva o Partido Comunista Português!

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