Conferência de revisão de 2015 entre as partes no tratado de não proliferação de armas nucleares

O desarmamento nuclear a nível internacional é de vital importância.

É necessário defender e reforçar o Tratado de Não-Proliferação e a sua ratificação por todos os Estados.

No actual contexto internacional, o perigo de uma nova corrida ao armamento nuclear constitui um motivo de viva preocupação. No respeito pelo espírito e pela letra do Tratado de Não-Proliferação, impõe-se o desarmamento e o fim do desenvolvimento, produção e armazenamento de novas armas nucleares.

Os Estados Unidos e a NATO, mantendo uma esmagadora supremacia em forças convencionais, não prescindem do seu vasto potencial nuclear, insistindo na manutenção de armas nucleares na Europa e na Ásia e inviabilizando a criação de uma zona livre de armas nucleares no Médio Oriente.

A retórica subjacente à doutrina nuclear dos Estados Unidos, revista por Obama, assente na duplicidade de critérios e na instrumentalização do Tratado de Não-Proliferação, representa um factor de perversão do seu conteúdo e de ameaça à paz mundial.

Veja-se como Israel, que ao contrário do Irão possui armas nucleares e não assinou o Tratado, goza de escandalosa impunidade – com a cumplicidade da União Europeia.

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