As restrições à mobilidade impostas pelas medidas de contenção da COVID-19 paralisaram cerca de 2/3 do tráfego global, conduzindo o sector à maior crise de sempre, sendo necessários apoios para salvaguardar empregos, rendimentos dos trabalhadores e a viabilidade das empresas.
É verdade que muitos desses apoios vieram das instituições europeias mas foram diferenciados e discriminatórios, ficando em causa a sustentabilidade de várias companhias de bandeira.
As principais vítimas são os trabalhadores. Confrontados com despedimentos, perdas de salário, precariedade e exploração. Uma situação inaceitável que não começou com a COVID, que apenas agravou e expôs a lógica de desregulação, liberalização, centralização e aumento da exploração e precariedade verificada nas últimas décadas, resultante das políticas da União Europeia para o sector.
Por fim, uma palavra de solidariedade aos trabalhadores da TAP que estão confrontados com redução de direitos e com despedimentos. O número de despedimentos continua a subir e hoje foi notícia que mais de 100 trabalhadores serão despedidos. Alguns dos responsáveis estão aqui, bem diante dos meus olhos.
A luta continua!