Na capital de um distrito onde o desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde tem reflexos nas dificuldades de acesso à saúde, com PSD, IL e Chega a pretenderem desmantelar o SNS e privatizar a saúde, e o PS, ao recusar-se a resolver os problemas do SNS, torna-se cúmplice dos interesses dos grupos privados do negócio da doença. Paulo Raimundo lembrou que "o SNS não pergunta qual é a doença, qual o número da apólice nem os valores que cada um tem na conta bancária. O SNS, e só o SNS, está em condições de garantir que todos, sem excepção, têm acesso a cuidados de saúde", afirmando que "quem quer salvar o SNS tem de pôr fim às transferências de dinheiros públicos para os grupos privados e valorizar os profissionais de saúde". E a única forma de defender e reforçar o Serviço Nacional de Saúde é dar força à CDU, com mais votos e mais deputados.
O Comício que encheu o Fórum Luísa Todi em Setúbal contou ainda com as intervenções de Paula Santos, 1.ª candidata pelo círculo de Setúbal, Heloísa Apolónia, candidata e membro da Comissão Executiva do PEV, e Ana Teresa Vicente, mandatária distrital.
Paula Santos defendeu que "é preciso alargar a oferta de transporte público, como propõe a CDU, pôr fim à parceria público-privada com a Fertagus e passar para a gestão pública a linha Setúbal/Lisboa, alargar a oferta de transporte, com novos comboios para reforçar e alargar o serviço".
Já Ana Teresa Vicente apelou que "50 anos depois de Abril, é imperioso defender o país, defender a democracia e mudar de políticas! É hora de reforçar a esquerda, é hora de nos unirmos para dar mais força à CDU!"
