Sabe-se que o corte ilegal de árvores e o comércio internacional conexo provocam uma enorme perda de biodiversidade e erosão, afectam os meios de subsistência das comunidades locais, contribuem para as alterações climáticas e custam aos países produtores de madeira 10 a 15 mil milhões de euros por ano.
Por outro lado, os acordos voluntários de parceria do FLEGT revelaram-se insuficientes para prevenir a importação de madeira cortada ilegalmente nos países terceiros e não abrangem a madeira cortada ilegalmente no território dos Estados-Membros da UE.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:
- Que balanço faz da situação actual relativamente à madeira comercializada nos países da União Europeia? Qual a percentagem de madeira cortada ilegalmente?
- Está prevista alguma iniciativa visando garantir que apenas a madeira e os produtos da madeira legalmente extraída sejam colocados no mercado da UE?