Esta resolução insere-se no conjunto de iniciativas que visam reescrever a história de acordo com os interesses do aprofundamento do neoliberalismo, do imperialismo e do militarismo, que expressam a essência da UE, contra a história das lutas dos trabalhadores e do movimento operário, e a contribuição dos comunistas - seja nos países socialistas seja no contexto das suas lutas nos países capitalistas - para os avanços sociais, económicos e políticos que marcaram a humanidade ao longo do séc. XX. Como noutras resoluções recentes, o que se pretende é naturalizar e normalizar o anti-comunismo, abrindo caminho para criminalizar lutas progressistas, intensificar e generalizar a perseguição e proibição de partidos comunistas, contribuindo para uma radical precarização das relações laborais, para a destruição dos serviços públicos, para impossibilitar a organização dos trabalhadores e dificultar a afirmação de um projeto emancipatório de sociedade.