A Garantia para a Infância é um instrumento importante para respostas imediatas às cerca de 25% das crianças da UE que vivem na pobreza e exclusão social.
A sua aplicação nos Estados-Membros já permite conclusões: os seus meios não chegam sequer para compensar a perda de rendimentos familiares devido ao surto inflacionário, às consequências da guerra e da desastrosa política sancionatória da UE.
Para que a Garantia para a Infância tenha impacto real, é essencial o aumento significativo do seu orçamento.

Mas o combate à pobreza infantil faz-se com políticas estruturais, não com remendos.
A Garantia que vai além da aparência é a de uma educação universal, gratuita e de qualidade, inclusivamente ao nível da primeira infância; a de serviços de saúde universais, gratuitos e de qualidade; a que os pais e cuidadores tenham trabalho com direitos, remunerações dignas e tempo para as crianças; a do direito a brincar, ao desporto, à cultura, à participação cívica; a garantia de viver num mundo de Paz.
Termino, citando Nelson Mandela: “A história nos julgará pela diferença que fazemos no dia-a-dia das crianças”.