A Grécia solicitou a assistência do FEAG na sequência do despedimento de 705 trabalhadores em 46 empresas de publicação.
O volume de negócios nas empresas dos media tem tido uma tendência de queda constante nos últimos anos: o índice de volume de negócios das empresas de comunicação social na publicação diminuiu mais de 40% durante os últimos três anos (2010-2013), resultando em despedimentos. Já durante os anos de 2009-2012, as empresas que operavam nos sectores meios de comunicação social tinham encerrado as suas actividades ou reduziram o seu pessoal.
Estas demissões vieram sobrecarregar uma região que já foi duramente atingida pelas consequências negativas da crise. Todos os despedimentos abrangidos pelas candidaturas ao FEG estão concentrados em Attica, uma região com uma taxa de desemprego de 28% e onde há poucas ofertas de emprego, estando mais de 70% dos desempregados fora do mercado de trabalho por mais de 12 meses. A crise sofrida em Attica afecta toda a economia grega já que a região contribui com 43% para o PIB grego.
Na realidade este Fundo apenas representa um apoio limitado no imediato aos trabalhadores, um paliativo, nada contribuindo para resolver as consequências da contínua liberalização do comércio Mundial e das políticas neoliberais continuamente seguidas pela UE.