A campanha de violência levada a cabo pelo governo israelita contra a população palestiniana em Jerusalém, de que são exemplos recentes o processo de expulsão de palestinianos das suas casas em Sheikh Jarrah e o impedimento do acesso dos palestinianos à mesquita de Al-Aqsa, merece a mais firme e determinada condenação.
Estes acontecimentos enquadram-se numa escalada de agressão do governo israelita e das forças sionistas, que visa a anexação de Jerusalém Oriental e que pretende negar ao povo palestiniano o seu legítimo direito a um Estado independente, com as fronteiras de 1967, com capital em Jerusalém Oriental, e o direito ao retorno dos refugiados palestinianos – internacionalmente reconhecido,
designadamente por resoluções da ONU.
A violência sionista na Palestina e em todo o Médio Oriente é inseparável da conivência e do apoio dos EUA. Inseparável também da conivência da UE, que tem assumido uma postura complacente perante a sistemática agressão e violação do Direito Internacional por parte de Israel.
Pergunto:
- Como se posiciona perante estes acontecimentos recentes e que acções irá tomar para responsabilizar o governo israelita pelos seus actos de repressão e violência contra o povo palestiniano?
- Continuará a ignorar as disposições do Acordo de Associação que determinam a sua suspensão em caso de violação dos direitos humanos