A operação de levantamento do campo de refugiados de Calais está a levantar um coro de protesto por parte de muitas associações presentes no local há já vários anos.
A brutalidade da operação envolveu um autêntico batalhão de políticas de choque (CRS) que usou os meios mais violentos com recurso à bastonada de forma indiscriminada sobre mulheres e crianças, para levar por diante esta operação de limpeza. No meio do caos, inúmeros jovens e crianças acabaram por não serem embarcados nos autocarros e ficaram sem abrigo e sem comida.
Entretanto o campo está cercado e fechado. As associações e os jornalistas estão proibidos de entrar. Associações como a Emmaüs France, a « Contrôleuse Générale des Lieux de Privation de Liberté » e a Human Right Watch já denunciaram a situação. Os Médicos sem Fronteira deixou o campo em protesto pela forma como são tratados os menores e o Alto-comissário para os Refugiados, presente como observador, decidiu igualmente retirar-se à semelhança do que fez na Grécia em protesto com o mau funcionamento dos Hot-spots.
Pergunto à Comissão Europeia como avalia esta situação e se está a ponderar intervir para resolver a situação e melhorar a situação degradante em que se encontram estes refugiados.