O PCP entende ser seu dever de partido solidário com todos os povos vítimas da opressão e da agressão imperialista, lançar um novo e vigoroso alerta para a extrema gravidade da situação no Médio Oriente, onde as forças de ocupação do Iraque, do Afeganistão e da Palestina estão a cometer todos os dias os mais graves crimes contra as forças de resistência e contra as populações civis.
Os sistemáticos bombardeamentos de Samarra, Faluja, Al-Sadr e outras cidades iraquianas como as mais sangrentas represálias das tropas fascistas de Israel na Faixa de Gaza, em que todos os dias morrem pessoas idosas, mulheres e crianças, constituem crimes de terrorismo de Estado que não podem ficar impunes. A arrogância provocatória dos EUA e de Israel, que vai ao ponto de desafiar e agredir o pessoal da ONU e da Cruz Vermelha que não se sujeita às suas imposições, atinge as raias da provocação fascista. O veto dos EUA a um projecto de resolução condenando as práticas terroristas de Israel em Gaza reveste-se de uma extrema gravidade.
O PCP exige do governo e do Presidente da República uma clara e inequívoca posição perante tão graves acontecimentos e o desenvolvimento de iniciativas no plano político e diplomático visando a reposição e respeito da Carta da ONU e da legalidade internacional. Portugal não pode continuar a caucionar os crimes do imperialismo norte-americano e do sionismo de Israel. O contingente da GNR que se encontra no Iraque deve regressar a Portugal o mais rapidamente possível e o seu “mandato” que termina em Novembro não deve ser renovado.