A política de cooperação para o desenvolvimento deve identificar nas autoridades locais e em múltiplas organizações sociais dos países em desenvolvimento estruturas a apoiar e a fortalecer.
Sindicatos, organizações com intervenção nas áreas da saúde, da educação, dos serviços públicos em geral, organizações para o desenvolvimento, entre outras, podem e devem ser apoiadas, reforçando laços de cooperação e de amizade entre povos, países e continentes.
Mas devem ser afastadas quaisquer tentativas de interferir na definição das prioridades dos países em desenvolvimento. A soberania dos países em desenvolvimento, as suas escolhas e opções políticas e económicas, atendendo à sua situação e condições específicas, devem ser inteiramente respeitadas.
Não é aceitável que sob a capa de um apoio à dita “sociedade civil” se promova a ingerência e se estimule a interferência com opções que só aos povos destes países cabe tomar.