Desde setembro do ano passado que estamos, de forma permanente, a fazer jornadas de trabalho em Portugal, tendo a oportunidade de contactar com milhares de pessoas.
O aumento do custo de vida, com os bens essenciais a atingir preços que quem ganha o salário mínimo não consegue pagar, é o que mais preocupa as pessoas.
A habitação, os bens alimentares, a energia, as comunicações. E enquanto uns, os trabalhadores, fazem sacrifícios, os grandes grupos económicos continuam a acumular lucros exorbitantes, à custa de quem está a passar por sérias dificuldades.
A juntar a isto, os serviços públicos, como a saúde e educação, seguem o caminho do desinvestimento e desmantelamento, à boa maneira da cartilha de Bruxelas.
Os trabalhadores e o povo não precisam de mais declarações propagandísticas.
Exigem, sim, medidas urgentes para fazer face a esta situação, que passam necessariamente:
. pelo aumento dos salários e das pensões;
. pelo controlo e fixação dos preços;
. pela redução do iva no gás, electricidade e nas telecomunicações
. pela defesa intransigente do direito a cuidados de saúde, à educação, à habitação.