Saúde

Debate sobre a Saúde em Portugal: João Dias

Sr. Presidente,
Sr.’s Deputados
Sr.ª Ministra, Sr.’s membros do Governo

O PCP defende o Serviço Nacional de Saúde para bem das populações e dos cuidados de saúde que recebem, contrariamente ao PSD e os sucessivos Governos que defendem o SNS para servir de financiamento aos grupos económicos que vivem do negócio da Doença!

A descredibilização do SNS é parte da estratégia de quem defende a sua privatização e passa pela restrição à quantidade e à valorização dos seus profissionais,

«Há problemas que não podem ser adiados por mais tempo»

Senhor Primeiro-Ministro,

Há problemas que não podem ser adiados por mais tempo!

Nos serviços públicos em geral continuam a faltar trabalhadores, continuam por resolver os problemas da precariedade com o arrastar do PREVPAP e das limitações que nele têm sido impostas, continuam por resolver problemas de carreiras que se arrastam há décadas, como exemplo flagrante das forças e serviços de segurança mas também na justiça, na educação, na saúde, na segurança social.

PCP recomenda a construção de uma nova maternidade em Coimbra

Intervenção de Ana Mesquita na discussão do projecto de resolução que recomenda a construção de uma nova maternidade em Coimbra que abarque o número de partos das actuais maternidades e seja situada junto ao Hospital Geral dos Covões

PCP propõe o reforço do subsídio de doença para a tuberculose, oncológica e crónica

Intervenção de João Dias sobre o projecto de Lei que reforça o subsídio de doença para a tuberculose, doença oncológica e doença crónica

PCP recomenda o reforço das medidas de apoio aos doentes com doença inflamatória do intestino

Intervenção de João Dias na discussão do projecto de resolução que recomenda ao Governo o reforço das medidas de apoio aos doentes com doença inflamatória do intestino

«A proposta do governo é manifestamente insuficiente para erradicar a pobreza de quem trabalha. O aumento do SMN para 850 euros é uma emergência»

Senhor Primeiro-ministro:

É conhecida e muito clara nossa posição em relação à questão dos salários e consideramos a valorização salarial dos trabalhadores portugueses é uma emergência nacional.

Uma emergência que exige, como o PCP tem defendido, o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, a valorização das pessoas e das carreiras, com um aumento significativo do salário médio, o aumento do Salário Mínimo Nacional para 850 euros e a convergência progressiva com a média salarial da zona euro.

«Cá estamos para fazer avançar as condições de vida e o desenvolvimento do País. É esta a garantia que os trabalhadores e o povo podem dar como certa»

Senhor Presidente, Senhor Primeiro-ministro, Senhoras e senhores membros do governo, Senhoras e senhores deputados,

O País vive hoje uma conjuntura diferente daquela que se apresentava há quatro anos atrás.

Mas uma conjuntura diferente que não significa um País substancialmente diverso, já que ele continua marcado por graves problemas estruturais e por significativos atrasos no seu desenvolvimento.

Discussão do Programa do XXII Governo Constitucional

«Estamos perante um programa vago e abrangente elaborado para não se comprometer em concreto com as opções políticas que nas diversas áreas se impõem»

Senhor Presidente
Senhores deputados
Senhor Primeiro Ministro

Estamos perante o programa que o país precisa?

Um programa que responde à necessidade de aumentar a produção nacional e o investimento público? Que dá valor ao trabalho e aos trabalhadores? Que dá resposta urgente a problemas urgentes que ameaçam o Serviço Nacional de Saúde (onde basta não fazer nada daquilo que é urgente fazer para o destruir)?

Estamos perante um programa que dá centralidade ao direito à habitação e valoriza a cultura?

Não, não estamos.