Há estudos que referem que a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais predominantes na União Europeia. Sabe-se que, em Portugal, há cerca de 50 000 pessoas com epilepsia. Ora, qualquer pessoa, de qualquer idade, raça, camada social e nacionalidade pode vir a ter epilepsia e estas pessoas vêem, muitas vezes, as suas participações sociais e laborais comprometidas devido à discriminação e ao estigma que sofrem. Existe um profundo desconhecimento, da população em geral, sobre esta doença e seus condicionantes e sobre as formas de actuação correctas em momentos de crise epiléptica.
Assim, solicito à Comissão Europeia as seguintes informações:
- Que medidas estão a ser consideradas para dar uma maior visibilidade a esta doença, quebrando mitos, fornecendo informações adequadas e seguras e normalizando esta doença?
- Existe algum plano comunitário sobre esta temática?