Nas jornadas que andamos a fazer pelo país, temos contactado com muitas pequenas e médias empresas, sobretudo pequenos comerciantes.
A sua actividade está ameaçada pela falta de poder de compra dos trabalhadores e do povo, pelo aumento dos custos (energia, taxas bancárias, empréstimos, mas também nas comunicações), pelas burocracias desnecessárias e por impostos que consideram desproporcionados relativamente aos grandes grupos económicos. E não nos podemos esquecer do papel que o comércio local tem de proximidade junto dos mais vulneráveis.
É preciso atacar os aumentos brutais dos custos que as MPME enfrentam (de energia, custos bancários, empréstimos - que a subida das taxas de juros pelo BCE veio agravar -, das comunicações e portagens), criando condições para que, diminuindo essas despesas, haja valorização das próprias empresas, mas também dos trabalhadores e dos seus salários, questão que se revela fundamental para dinamizar a economia, manter a atividade.
Defendemos ainda o apoio aos sectores produtivos nacionais e a criação de condições para as MPMEs desenvolverem a sua atividade.