Nos Açores, a indústria conserveira emprega cerca de 900 trabalhadores e labora cerca de 20 toneladas de atum por ano. Constitui por isso um setor fundamental na criação de emprego e de riqueza para uma região que, decorrente da sua dupla insularidade, enfrente custos de contexto muito superiores e qualquer outra industria situada em território continental.
Neste momento, a União Europeia concede um apoio de 240 euros por tonelada de atum importado para ser tratado em fábrica. Contudo e paradoxalmente, este apoio é apenas de 56 euros por tonelada para o atum pescado localmente.
Pergunto à Comissão Europeia como explica esta disparidade que fomenta a importação de atum em detrimento da pesca local e que medidas pensa por em prática para colocar a indústria conserveira do atum ao serviço do desenvolvimento da região açoriana.