Fui contactada por familiares de crianças diabéticas portuguesas que me
alertaram para a necessidade de maiores apoios para a "formação e
educação terapêuticas adequadas através das quais se obtenha um
conhecimento efectivo da doença e da forma de a tratar, de modo a
conseguir-se uma adesão voluntária ao tratamento e, por essa via, um
melhor controle metabólico da Diabetes e uma melhoria na qualidade de
vida".
Por outro lado, informaram-me também que Portugal é o único país da
União Europeia em que o análogo de acção lenta da insulina não é
comparticipado, o mesmo acontecendo com as bombas infusoras de
insulina.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:
- Que apoios podem ser encaminhados para a formação e educação
terapêuticas adequadas, designadamente de pais, educadores e
professores de crianças diabéticas? - Que acções de sensibilização estão a ser consideradas para
incentivar ao apoio à aquisição do análogo de acção lenta da insulina e
das bombas infusoras de insulina, de forma a melhorar a qualidade de
vida das crianças diabéticas, designadamente daquelas cujas famílias
têm recursos económicos escassos?