Os Estaleiros Navais do Mondego, SA, têm passado por várias
vicissitudes tendo sido recentemente adquiridos por um empresário
espanhol. O actual Presidente do Conselho de Administração - Urbano
Alonso Fraga - diz-se empenhado na reestruturação dos estaleiros, na
retoma da construção de barcos (em aço e em alumínio) e no aumento do
emprego.

Registe-se que os Estaleiros Navais do Mondego, SA, e a associada
Navalcentro têm uma larga tradição de construção de barcos na Figueira
da Foz e, em conjunto, apesar das dificuldades que têm atravessado,
ainda garantem cerca de 65 empregos permanentes e 35 empregos
temporários.

O actual responsável afirma ser possível triplicar o emprego se
conseguir apoios públicos para investir no alargamento do molhe e
outras infra-estruturas e equipamentos, além do aval público para
financiar a produção dos barcos.

Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:

1. Que medidas podem ser tomadas para apoiar com fundos comunitários os
investimentos necessários à reestruturação dos Estaleiros Navais do
Mondego, SA, visando aumentar o emprego com direitos e retomar a
construção de barcos, seja em aço até 130 metros, seja em alumínio, de
que estes estaleiros têm larga tradição?

2. Que medidas podem ser tomadas para garantir uma linha de crédito bonificado à construção de barcos em Portugal?