Os pescadores do cerco, que se dedicam à pesca da sardinha, em
Portugal, iniciam, mais uma vez, uma paragem biológica/defeso da
sardinha, durante os meses de Fevereiro e Março, por conta e risco dos
profissionais da pesca, sem que os pescadores tenham quaisquer
compensações pela perda dos seus vencimentos.
Ora, num momento
em que a Comissão Europeia tanto fala da necessidade de defesa dos
recursos, aplicando quotas e TAC de pescas e em que os pescadores
portugueses vêem os seus rendimentos profundamente afectados por mais
esta paragem biológica para defeso da sardinha, é fundamental que se
lhes assegure o salário durante a paralisação.
Assim, solicito à
Comissão que me informe sobre as medidas que pensa tomar para garantir
aos profissionais da pesca uma compensação pela paragem biológica para
defeso da sardinha e um rendimento digno aos pescadores.