De acordo com números divulgados pelo Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, em Portugal há 10.800 alunos com carências alimentares. Destes, apenas cerca de metade (5.547) estão abrangidos pelo Programa Escolar de Reforço Alimentar.

Em face desta realidade – indissociável da aplicação do programa FMI-UE e do empobrecimento generalizado a que tem conduzido – pergunto à Comissão Europeia:
1. Procede a Comissão à avaliação das consequências sociais da aplicação do chamado memorando da troika, designadamente no que se refere ao aumento dos casos de fome? Pensa tomar alguma medida na sequência destes números?
2. Que apoios específicos para o combate à fome estão a ser canalizados para Portugal pela UE? Concretamente, quais as instituições e os montantes envolvidos?