Três meses decorridos sobre a passagem do ciclone IDAI, o rasto de destruição que causou é ainda visível, nomeadamente em Moçambique, e as populações continuam a necessitar de ajuda.
Algumas estimativas dão conta de que Moçambique precisará ainda de aproximadamente 65 milhões de euros de apoio.
A população depende, em grande parte, das produções de milho e de arroz, tendo grande parte destas sido perdida com as cheias e com o ciclone. A situação de insegurança alimentar é preocupante.
Na sequência de anterior pergunta sobre este mesmo tema (P-001411-19), solicito à Comissão Europeia um ponto de situação sobre a ajuda atribuída e pergunto quais as perspectivas de apoio futuro a Moçambique, em face das necessidades existentes. Considera a possibilidade de propor um reforço das verbas canalizadas por via da ajuda ao desenvolvimento, nomeadamente via Fundo Europeu de Desenvolvimento? Está disponível para suscitar um debate sobre a possível anulação da dívida externa do país?