O ciclone Idai provocou uma enorme destruição em Moçambique.
O presidente Filipe Nyusi afirmou ontem, em Maputo, que o número de mortes, nas províncias de Manica e Sofala, poderá ascender a mais de mil, assinalando que "o país vive um verdadeiro desastre humanitário de grandes proporções". Grande parte da cidade da Beira terá sido destruída.
Sublinhe-se que Moçambique, ainda recentemente, havia sido afectado por fortes cheias, na região de Tete.
Também o Malawi e o Zimbabué foram afectados pelo Idai, havendo notícias de vítimas mortais, colheitas destruídas, infra-estruturas diversas afectadas e populações isoladas.
Pergunto ao Conselho se discutiu esta questão e se está disponível para apoiar a mobilização de auxílio aos países e populações afectadas, designadamente:
- ajuda humanitária e outra que possa ser mobilizada, com carácter de urgência, para acorrer às populações atingidas por esta catástrofe natural, designadamente fornecendo meios de salvamento, alimentos e assistência médica, restabelecendo infra-estruturas e o potencial produtivo das áreas afectadas;
- um reforço das verbas canalizadas por via da ajuda ao desenvolvimento, nomeadamente via Fundo Europeu de Desenvolvimento;
- suscitando a discussão, nos fora internacionais relevantes, sobre medidas como o cancelamento de dívida destes países.