O PCP inicia amanhã, por todo o país, uma campanha de esclarecimento para denunciar o projecto de exploração e de empobrecimento que constitui o Orçamento de Estado para 2014 (OE 2014), reforçando a necessidade de rejeitar o Pacto de Agressão e de derrotar a política de direita. O PCP apresenta 12 medidas imediatas contra a exploração e o empobrecimento, bem como os eixos da política alternativa patriótica e de esquerda que o PCP propõe ao povo português.
No folheto que será distribuído nas diversas acções que terão lugar, caracteriza-se o OE 2014 com um roubo sem precedentes nos salários, um saque sem escrúpulos às pensões de reforma, um novo assalto fiscal aos rendimentos das famílias, com novos passos na política assassina contra o direito à saúde, e uma sentença de ruína de milhares de pequenas e médias empresas. O PCP reforça que é urgente rejeitar o Pacto de Agressão e derrotar a política de direita que estão a conduzir o Portugal ao abismo económico e social, roubando ao povo para encher os cofres da banca e dos grupos económicos, assim é urgente a demissão do Governo e a realização de eleições.
Para parar com a destruição da vida dos trabalhadores, do povo e do País, e articulado com o objectivo essencial da derrota do governo e do Pacto de Agressão e inseparáveis da política patriótica e de esquerda, o PCP apresenta um conjunto de 12 medidas imediatas indispensáveis à sobrevivência económica de centenas de milhares de famílias e empresas: aumento dos salários; aumento das pensões de reforma; alargamento do acesso ao subsídio de desemprego; reposição do abono de família; congelamento do preço dos transportes; imposição dos preços regulados dos combustíveis; estabelecimento de um preço máximo para 2014 num conjunto de bens essenciais básicos alimentares e de higiene; congelamentos dos preços de serviços essenciais; congelamento dos aumentos das portagens e eliminação das portagens SCUT; revogação da nova lei do arrendamento; reposição do valor das taxas moderadoras e reforço da acção social escolar.
O PCP afirma que há alternativa, a política patriótica e de esquerda que propõe ao povo português e que assenta nos seguintes eixos: a rejeição do Pacto de Agressão, a promoção e desenvolvimento da produção e riqueza nacionais, a alteração radical das políticas financeiras e fiscal, a recuperação pelo Estado do comando democrático da economia, assegurar a libertação do país das imposições supranacionais, contrárias ao interesse do desenvolvimento do país. Com a certeza de que há força bastante para impor um Portugal desenvolvido e soberano, com a luta dos trabalhadores e do povo, a convergência de todos os democratas e patriotas, com o reforço do PCP.
Das diversas acções a decorrer amanhã, destacamos as seguintes:
Lisboa: Contacto com a população, no Cais do Sodré, às 8h30, com a presença de João Oliveira - Presidente do Grupo Parlamentar do PCP, Bruno Dias e David Costa - deputados do PCP à Assembleia da República.
Palmela: Contacto com os trabalhadores da Visteon, às 16h00
Porto: Contacto com a população, no cruzamento da Av. de França com a rotunda da Boavista, às 18h00, com Jaime Toga, membro da Comissão Política do CC do PCP