Após a expiração do Acordo de Pescas com Marrocos, no dia
30 de Novembro de 1999, a frota que pescava nessa zona ficou em inactividade.
Face a esta situação, a Comissão Europeia propôs
uma alteração ao regulamento das acções estruturais
com dois objectivos - a prorrogação do período de concessão
de indemnizações por cessação das actividades até
ao dia 30 de junho de 2001 e a ultrapassagem de limite de 4% das ajudas do IFOP
para este tipo de situações - devido ao número de pescadores
e armadores afectados por esta paralisação em Portugal e Espanha.
Os deputados do PCP ao Parlamento Europeu aprovaram o parecer do PE que propunha
uma prorrogação das ajudas até ao final do ano 2001. A
deputada Ilda Figueiredo considerou esta decisão adequada tendo em conta
a "indefinição que ainda subsiste face a uma possibilidade
de renovação do Acordo de Pescas", lembrando que "neste
momento cerca de 30 embarcações e 600 pescadores portugueses serão
abrangidos por um processo de reestruturação" e que "esta
prorrogação das ajudas, apesar de tardia, poderá minimizar
as consequências da paralisação e, mesmo, de uma reestruturação
mais profunda". O Conselho das Pescas, realizado em Junho, confirmou esta
decisão.