Por diversas vezes temos denunciado neste parlamento as consequênciasdesastrosas da liberalização do comércio mundial para muitos sectoresde actividade económica, particularmente nalguns Estados-Membros, comoé o caso de Portugal, e em regiões mais dependentes desses sectores.
Falamos da destruição de actividade produtiva e de postos de trabalho,de uma séria afectação da capacidade de criar e distribuir riqueza, deum aumento da dependência externa, de desequilíbrios crónicos ecrescentes das balanças comerciais, em suma, de atraso económico esocial.
Falamos também de ataques aos direitos dos trabalhadores, do dumpingsocial, da ruína de milhões de pequenos produtores e de muitas pequenase médias empresas.
Estas são consequências da progressiva liberalização do comércio internacional, que os seus defensores não podem ignorar.
Recordo aqui o sector têxtil e vestuário, particularmente visado com oacordo de livre comércio entre a UE e a Coreia do Sul. Recordo umestudo recentemente publicado, da Direcção Geral de Emprego e doEurofund, que apresenta cenários de diminuição do emprego comunitárioneste sector entre os 20 e os 25% até 2020, mas chegando mesmo acolocar um cenário de perda de 50% do emprego actualmente existente naUnião Europeia. Mas recordo também sectores como a electrónica e aindústria de componentes do sector automóvel.
Com as denúncias, vêm as perguntas, que continuam a carecer de resposta adequada:
- Que medidas estão a ser tomadas para salvaguardar estes sectores nos países da União Europeia?
- Que mecanismos de defesa e salvaguarda face a exportações agressivasestão a ser considerados? Que mecanismos de promoção da produção local?
- Quando e como teremos um combate eficaz à deslocalização de empresas?
- Por proposta do nosso grupo, o orçamento comunitário para este anoprevê uma nova rubrica orçamental para acções no domínio do sectortêxtil e calçado e a criação de um programa comunitário para o sector.Quais as linhas-chave deste programa?
É urgente o estabelecimento de relações económicas mais justas eequitativas, ao serviço dos povos e dos países e não apenas de algunsgrupos económicos e financeiros da União Europeia.
A defesa do direito de cada país a produzir, de forma sustentável,constitui uma exigência de futuro. Em nome de uma nova racionalidadeeconómica, social, energética e ambiental, que o modelo neoliberal nãosó não garante, como inviabiliza.
Falamos da destruição de actividade produtiva e de postos de trabalho,de uma séria afectação da capacidade de criar e distribuir riqueza, deum aumento da dependência externa, de desequilíbrios crónicos ecrescentes das balanças comerciais, em suma, de atraso económico esocial.
Falamos também de ataques aos direitos dos trabalhadores, do dumpingsocial, da ruína de milhões de pequenos produtores e de muitas pequenase médias empresas.
Estas são consequências da progressiva liberalização do comércio internacional, que os seus defensores não podem ignorar.
Recordo aqui o sector têxtil e vestuário, particularmente visado com oacordo de livre comércio entre a UE e a Coreia do Sul. Recordo umestudo recentemente publicado, da Direcção Geral de Emprego e doEurofund, que apresenta cenários de diminuição do emprego comunitárioneste sector entre os 20 e os 25% até 2020, mas chegando mesmo acolocar um cenário de perda de 50% do emprego actualmente existente naUnião Europeia. Mas recordo também sectores como a electrónica e aindústria de componentes do sector automóvel.
Com as denúncias, vêm as perguntas, que continuam a carecer de resposta adequada:
- Que medidas estão a ser tomadas para salvaguardar estes sectores nos países da União Europeia?
- Que mecanismos de defesa e salvaguarda face a exportações agressivasestão a ser considerados? Que mecanismos de promoção da produção local?
- Quando e como teremos um combate eficaz à deslocalização de empresas?
- Por proposta do nosso grupo, o orçamento comunitário para este anoprevê uma nova rubrica orçamental para acções no domínio do sectortêxtil e calçado e a criação de um programa comunitário para o sector.Quais as linhas-chave deste programa?
É urgente o estabelecimento de relações económicas mais justas eequitativas, ao serviço dos povos e dos países e não apenas de algunsgrupos económicos e financeiros da União Europeia.
A defesa do direito de cada país a produzir, de forma sustentável,constitui uma exigência de futuro. Em nome de uma nova racionalidadeeconómica, social, energética e ambiental, que o modelo neoliberal nãosó não garante, como inviabiliza.