Concordamos e defendemos que quem compra ou consome um produto deve ter à partida acesso ao conhecimento do que está a consumir e não deve ser levado em erro nas suas escolhas, neste caso sobre alegações ambientais. Sabemos que muitas vezes estas alegações não são verificáveis. No entanto, esta Diretiva não se fica pela defesa dos consumidores. Em vez disso preocupa-se que vários projetos e investimentos valorizem os seus custos e ganhos económicos, para a garantia de mercado, em vez de se focar na defesa da natureza e da biodiversidade. Poderá servir ainda para um propósito pior, o pintar de verde negócios, fazer caminhos de mercado com informações mais ou menos rigorosas com o intuito da competitividade de modo a acumular lucros, potenciados por uma “rotulagem verde”. A politica ambiental deve servir a manutenção em estado saudável e diverso dos ecossistemas naturais, os impactos ecológicos devem ser sempre medidos em função dos recursos naturais a serem afectados e no equilíbrio ecológico que deve ser mantido.