50 Tribunas Públicas «Romper com a política de direita Por um País digno e soberano»

50 Tribunas Públicas  «Romper com a política de direita  Por um País digno e soberano»

O PCP está a realizar 50 Tribunas Públicas, em 50 cidades, empresas e locais trabalho, num contacto directo com os trabalhadores e as populações. Uma acção nacional sob o lema - «Romper com a política de direita. Por um País digno e soberano», com o objectivo de denunciar a política de direita e as suas consequências, e afirmar que existe uma alternativa e que é possível construí-la.

Portugal está hoje confrontado com uma situação de retrocesso social, definhamento económico e dependência externa sem precedentes, resultado de 38 anos de política de direita e de abdicação nacional, protagonizada pelos governos do PS e do PSD, com ou sem o CDS-PP.

O Orçamento do Estado para 2015 representa um novo assalto aos rendimentos dos trabalhadores e do povo: Mais cortes nos salários e pensões; redução dos apoios e protecção social na doença e no desemprego; destruição de emprego público; menos direitos à saúde e à educação; mais impostos sobre os que menos têm; menos impostos para os lucros dos grupos económicos; novas garantias à banca e mais privilégios para o grande capital, prosseguindo o rumo de exploração e empobrecimento que está a conduzir Portugal para o declínio e a dependência.

Com esta acção nacional - 50 Tribunas Públicas, sob o lema «Romper com a política de direita. Por um País digno e soberano», o PCP não só denuncia a dimensão dos problemas nacionais e o seu agravamento como, junto dos trabalhadores e das populações, apresenta as suas propostas para responder ao que o País precisa e reafirma que existe uma alternativa e que é possível construí-la – Uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

A dar corpo à política alternativa que o PCP propõe aos trabalhadores, ao povo e ao País, está um conjunto de propostas como a valorização dos salários e das reformas, e exigência da devolução dos rendimentos roubados; a valorização da produção nacional e a promoção do emprego com direitos; a libertação do País da submissão ao Euro e à União Europeia; a renegociação da dívida e a recuperação do controlo público da banca e de outros sectores estratégicos, a defesa dos serviços públicos e dos direitos à saúde e à educação; a redução dos impostos sobre os trabalhadores e a forte tributação dos lucros, dividendos e transacções financeiras, entre outras.

Está nas mãos dos trabalhadores e do povo, com a sua luta, a sua acção e vontade, a real possibilidade de romper com décadas de política de direita e abrir caminho a uma política vinculada aos valores de Abril!

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