A realidade das últimas décadas desmente clamorosamente as proclamações triunfalistas que se seguiram às derrotas do socialismo no leste da Europa.
O capitalismo não só se revela incapaz de resolver os problemas que a Humanidade enfrenta, como tende a agravá-los ao ponto de pôr em causa a própria existência da Humanidade.
As derrotas do socialismo não mudaram a essência do capitalismo, antes tornaram mais evidente a sua natureza injusta e desumana.
A Europa e o mundo não ficaram mais seguros, pelo contrário. A “nova ordem mundial” proclamada pelo imperialismo trouxe a guerra, sendo esta uma ameaça que pesa permanentemente sobre os trabalhadores e os povos.
Ao contrário do que nos garantiam, a História não acabou há trinta anos. Apesar de continuar a ser escrita e rescrita ao sabor dos interesses económicos e políticos dominantes - e este debate é bem uma demonstração disso mesmo, - os que anunciaram o fim da luta de classes confundiram desejos com realidade.
Alguns dos mais prodigiosos empreendimentos da Humanidade exigiram tempo, avanços e recuos, vitórias e derrotas. Assim será também com a construção de uma sociedade nova, liberta de todas as formas de exploração e opressão, uma terra sem amos.
Não é o capitalismo, mas o socialismo e o comunismo, o futuro da Humanidade.