Comemoraram-se, há dias, os 120 anos do 1º de Maio como Dia Internacional dos Trabalhadores.
Foram 120 anos de uma incessante, dura e heróica luta dos trabalhadores de todo o mundo pelos direitos e pela emancipação do trabalho, por uma sociedade em que o trabalho, finalmente livre da exploração, constitua a realização plena das capacidades criadoras do ser humano.
Foram 120 anos de fulgurantes avanços, de dolorosos recuos, de tenaz resistência dos trabalhadores.
O 1º de Maio e as suas palavras de ordem universais foram, historicamente, construídos sob a mais violenta repressão, ao preço de incontáveis lutas, sacrifícios, vidas perdidas. Consolidou-se a cada avanço dos povos na conquista das liberdades. Sofreu e sofre recuos de cada vez que as circunstâncias históricas permitem ao grande capital passar à ofensiva. Como se vive actualmente também na União Europeia. Como se vê na Grécia, em Portugal e em tantos outros países.
É necessário ter em conta estas lutas e não persistir no agravamento da exploração. É tempo de respeitar a dignidade de quem trabalha e cria a riqueza.