Votámos contra esta resolução pois consideramos que não basta que haja uma perspectiva de género nas missões civis e militares. Não é por serem afectadas mais mulheres a missões militares de intervenção em guerras e ocupações como no Iraque ou no Afeganistão que se resolvem os problemas das discriminações das mulheres ou que as guerras ficam mais justas. A realidade demonstra-nos que assim não é.
Consideramos que as intervenções militares não ajudam a proteger os direitos das mulheres, aumentando, antes, as violações desses direitos. Só a prevenção de conflitos e a aplicação de medidas civis em situações de conflito são capazes de cumprir a promessa de Resolução 1325.
Por isso, lamentamos que não tenham sido aprovadas as propostas de alteração que apresentámos.