Posições Políticas

Apresentação dos 50 Compromissos para a Mudança

O PCP apresentou 50 propostas concretas, verdadeiros compromissos para a mudança que, não esgotando o conjunto alargado de medidas e propostas necessárias para resolver os problemas nacionais, sinalizam algumas das ideias fundamentais em várias áreas. De salientar, a proposta da renegociação da dívida, integrada num conjunto de propostas com vista a enfrentar o grave problema do endividamento externo, garantindo condições para o desenvolvimento económico e social do país.

O Estado ao serviço dos banqueiros

Face a desenvolvimentos na actividade da banca portuguesa, inseparáveis da actual fase em que PS/PSD/CDS se preparam para impor um pacto de submissão e agressão ao povo e ao país, o PCP reafirma que a aceitação do “Memorando de entendimento” imposto pela Troika, beneficia claramente a banca e os banqueiros e penaliza o país e os portugueses.

Dias 16 e 17 - Jornada Nacional contra o pacto de submissão e agressão ao povo e ao país

A CDU, coincidindo com a realização do chamado ECOFIN - reunião dos responsáveis pela pasta das finanças na União Europeia, vai promover nos próximos dias 16 e 17 de Maio, por todo o país, uma Jornada Nacional de Contacto e Esclarecimento contra o pacto de submissão e agressão ao povo e ao país que PS, PSD e CDS querem impor.

Uma recessão há muito anunciada

O PCP considera que os números hoje divulgados pelo INE confirmam o que há muito se admitia, que o país entrou pela segunda vez em recessão nos últimos três anos, uma recessão que se aprofundará caso se concretize o pacto de submissão que PS/PSD/CDS querem impor ao país e que perspectiva o aprofundamento das medidas recessivas que nos trouxeram aqui.

«Avante!» com suplemento especial sobre o pacto de submissão e agressão ao povo e ao país

As organizações do PCP vão promover uma acção especial de venda do “Avante!”, que apresentará na sua edição de amanhã um suplemento especial dedicado ao pacto de submissão e agressão ao povo e ao país, com informação sobre o FMI e o BCE, o programa de medidas apresentado pela “troika” e um destaque sobre as propostas alternativas do PCP e da CDU.

Função Pública realiza grande jornada de luta

A greve dos trabalhadores da Administração Pública contou hoje com uma adesão massiva, apesar das vergonhosas coacções que, segundo Ana Avoila, foram exercidas. A dirigente saudou a coragem de todos os que participaram, afirmando que esta greve marca um espaço importante de resistência contra estas políticas, e que a luta continua no dia 19 de Maio.

Pacto de submissão é ilegítimo

Jerónimo de Sousa acusou o Primeiro-Ministro, o PSD e o CDS-PP de esconderem quem são os beneficiários directos dos 78 mil milhões de euros: a banca nacional; que a parte mais significativa irá directamente para os bolsos daqueles que especulam com a dívida nacional; que mais de 35 mil milhões serão apresentados como garantia do Estado para os bancos.

Programa de Agressão sem precedentes ao povo e ao país

Desmentindo a operação montada por PS, PSD e CDS, as medidas previstas são a maior agressão aos direitos do povo e aos interesses do país desde os tempos do fascismo. Trata-se de um programa ilegítimo de intervenção externa, construído para favorecer os grupos económicos e financeiros nacionais e estrangeiros, que aprofunda e desenvolve tudo o que foi rejeitado no PEC IV. Um ataque sem precedentes à soberania e independência, só possível pelo papel de abdicação dos interesses nacionais que PS, PSD e CDS estão a assumir.

PCP reuniu com governo sobre o programa de agressão ao povo e ao país

Uma delegação do PCP reuniu-se esta manhã com o governo português para reafirmar a sua veemente oposição a este programa de agressão ao povo e ao país que PS/PSD/CDS querem, de forma ilegítima, impor. Uma reunião onde, para além do questionamento realizado sobre as medidas contidas no programa, a situação financeira do país, os valores e compromissos envolvidos, o PCP reafirmou as suas propostas para responder a este rumo de desastre, designadamente a renegociação da dívida, a defesa da produção nacional e a tributação dos grupos económicos e financeiros.