Posições Políticas
Sobre os acontecimentos do 11 de Março
12 Março 1975
1. Tal como afirmámos no nosso comunicado de anteontem, no dia 11 de Março a reacção sofreu uma grande derrota na tentativa de subverter, através duma criminosa acção armada, o regime democrático instaurado em 25 de Abril. Mais uma vez as forças interessadas em repor no poder o fascismo derrotado jogaram forte e perderam. Muitos dos conspiradores foram presos, os seus objectivos postos a nu.
Sobre a tentativa de golpe do 11 de Março
11 Março 1975
1. Uma vez mais, no dia 11 de Março de 1975, a reacção tentou um golpe, conseguindo desta vez lançar um ataque de forças armadas aéreas e terrestres contra uma grande unidade militar, o Regimento de Artilharia Ligeira n.º 1, além de outras acções militares de menor envergadura.
A tentativa de golpe falhou graças à pronta e decisiva acção do Movimento das Forças Armadas e à gigantesca mobilização popular que, em poucas horas, de norte a sul do País paralisou quaisquer iniciativas fascistas e deu poderoso apoio às Forças Armadas.
Sobre a escalada de violência e anarquia
10 Março 1975
1. Assiste-se actualmente em todo o País a uma escalada de violência e anarquia inspirada e estimulada pela reacção para servir os seus objectivos de combate ao processo democrático.
O PCP reprova uma vez mais a agudização deliberada de certos conflitos políticos, a crescente acção desorganizadora da vida económica, os assaltos e ocupações, inclusive de sindicatos, e os constantes e cada vez mais graves atentados à ordem e aos princípios democráticos.
Sobre a Apresentação de Candidatos à Assembleia Constituinte
2 Março 1975
1. O Comité Central do Partido Comunista Português, em reunião ampliada realizada no dia 2 de Março, examinou as questões relativas às próximas eleições para a Assembleia Constituinte.
Depois de quase meio século de ditadura fascista, a realização das eleições para a Assembleia Constituinte é um acontecimento histórico. Ela marca o início de uma nova etapa no difícil caminho da consolidação das liberdades e da instauração dum regime democrático escolhido pelo próprio povo.
Sobre a participação do PCP nas eleições para a Assembleia Constituinte
2 Março 1975
O Comité Central do Partido Comunista Português reuniu, em sessão plenária e ampliada, no dia 2 de Março de 1975, no Centro de Trabalho da Comissão de Freguesia de Alhandra.
Os 70 participantes na reunião representavam as organizações do Partido de todos os distritos do continente e das ilhas adjacentes.
Sobre a decisão de criar a União da Juventude Comunista
25 Fevereiro 1975
Considerando a crescente luta da juventude trabalhadora em defesa das suas reivindicações e aspirações especificas e a sua participação activa e destacada no processo democrático em curso;
Considerando a ampla adesão da juventude trabalhadora aos ideais do socialismo e do comunismo e a sua entusiástica participação nas iniciativas e actividades de massas do Partido Comunista Português;
Sobre a presente campanha anticomunista
25 Fevereiro 1975
1. Está a viver-se actualmente um recrudescimento externo do anticomunismo. Não se trata apenas do tradicional anticomunismo da reacção fascista e seus aliados, cuja propaganda desde sempre pintou os comunistas como inimigos da pátria, da família e até do próprio homem. Trata-se de uma modalidade de anticomunismo em que aparecem envolvidos, coincidindo com a pior reacção, sectores que se afirmam liberais e democráticos, que deformam a política do PCP, caluniam sobre os seus objectivos, mentem acerca da sua actividade.
Saudação ao MPLA
3 Fevereiro 1975
Ao Conselho Director do Movimento Popular de libertação de Angola
Queridos Camaradas:
Sobre as manobras da NATO
3 Fevereiro 1975
1. É conhecida a posição do PCP, constante do seu Programa, acerca da NATO e da participação de Portugal na organização atlântica. Tal posição confere ao PCP particular autoridade para afirmar que, após o 25 de Abril, na complexa situação nacional e internacional, seria particularmente perigosa para a jovem democracia portuguesa uma política precipitada e aventureirista em relação à NATO.
O PCP e o momento político
26 Janeiro 1975
A revolução democrática atravessa um momento que pode ser decisivo. Os debates, divergências e polémicas em torno de problemas concretos imediatos não podem impedir a visão mais ampla da perspectiva revolucionária. Por cima dos problemas de conjuntura, é indispensável e urgente que todas as forças políticas definam claramente os seus objectivos imediatos e a médio prazo, os seus aliados, a forma como consideram as eleições para a Assembleia Constituinte e os seus propósitos políticos para além das eleições.
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