Camaradas,
No período que decorreu desde o último Congresso foram dados vários passos na acção e intervenção do Partido no concelho de Águeda.
Foi possível, através da discussão regular, identificar e arredar bloqueios e dificuldades à intervenção do Partido.
Foi possível, pelo recrutamento e responsabilização de novos quadros por tarefas concretas, rejuvenescer e garantir a intervenção regular do Partido e reforçar a sua ligação às massas.
Foram muitas e diversificadas as acções do Partido:
Pelo Direito à saúde: intervimos junto da população de Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão, pela contratação de médicos de família para a extensão de saúde que serve aquelas freguesias que hoje se encontram sem médico; na Mourisca do Vouga pelas consultas presenciais, adiadas devido à pandemia; exigimos ainda a real valorização do Hospital de Águeda que teve, ao longo dos anos, várias valências retiradas.
Nas empresas e locais de trabalho a nossa presença tornou-se regular, esclarecendo os trabalhadores sobre as propostas do nosso Partido mas também ouvindo os seus anseios e aspirações. Esta intervenção regular permitiu ao Partido tomar conhecimento que a empresa HFA que, aproveitando-se da situação da pandemia, cortou o subsídio de alimentação aos trabalhadores em regime de teletrabalho. Pela denúncia e intervenção do PCP, foi possível reverter a situação e garantir a justa remuneração destes trabalhadores!
Junto do comércio local, desenvolvemos iniciativas de contacto com vários lojistas a fim de saber as suas dificuldades concretas, tendo em conta o contexto actual; no mercado municipal, fomos ao contacto com os pequenos produtores locais de frutícolas e hortícolas;
Pela defesa dos serviços públicos, com a recolha de um abaixo-assinado contra o encerramento do posto de correios das Barrosinhas.
Em defesa do ambiente, reunindo com as populações e associações pela defesa dos recursos hídricos, nomeadamente o Rio Cértima e a Pateira de
Fermentelos; na defesa do património histórico, como é o caso da Estação Arqueológica do Cabeço do Vouga.
Pelo direito à mobilidade, nunca baixamos os braços em defesa da valorização e modernização da linha do Vouga e foram várias as iniciativas desenvolvidas.
Ainda recentemente, em defesa da recuperação da Ponte sobre o Vouga, caída há 9 anos, que, para além do valor patrimonial, é claramente uma infraestrutura essencial à mobilidade das populações de Macinhata e Lamas do Vouga, lançámos um abaixo-assinado que conta já com cerca de 400 assinaturas e promovemos uma acção de luta que contou com a presença de cerca de 70 pessoas que nem a chuva, nem pandemia, nem a declaração do Estado de Emergência, foi capaz de desmobilizar.
É certo que em 2017, a CDU perdeu a sua representação na Assembleia Municipal, não contando hoje com nenhum eleito municipal, nem nas Assembleias de Freguesia. Mas mantemos a nossa intervenção, apesar de não regular, no período de intervenção do público.
Mais organizados, foi possível ir mais longe na discussão com a realização mais regular de plenários concelhios.
Mas ainda há muito por fazer.
É preciso ir mais longe na recolha financeira, na responsabilização de mais camaradas por tarefas concretas, é preciso incentivar a leitura e discussão do «Avante!» e do «Militante».
Por um território mais justo e coeso, as populações sabem que podem contar com o PCP e a CDU na defesa dos seus interesses. O modo como falam abertamente, como nos acolhem, como nos ouvem, dá-nos alento e cada vez mais força para continuar este processo de acção, de recrutamento e de responsabilização de novos quadros, para mais e melhor intervenção.
Viva a JCP!
Viva o PCP!