Intervenção de Helder Guerreiro, Membro da célula da Petrogal Sines, XXI Congresso do PCP

Acção e luta reivindicativa dos trabalhadores do Complexo Industrial de Sines

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Camaradas

O Complexo Industrial e Logístico de Sines tem uma das maiores concentrações de trabalhadores do país e é uma das prioridades de intervenção do Partido na região. O desenvolvimento da luta pelos trabalhadores do Complexo apenas foi possível pela intervenção directa dos comunistas.

O Partido cumpriu o seu papel de vanguarda dos trabalhadores e como fruto dessa intervenção organizada, os trabalhadores conseguiram consideráveis vitórias e melhorias das suas condições de vida.

Fruto da acção sindical integrada foi possível reforçar a rede de delegados sindicais em várias empresas e desenvolver a luta reivindicativa com ganhos para os trabalhadores, nomeadamente na Martifer com aumento nos salários entre 300 a 500€, na REN Atlântico de 290 a 340€, na Ecoslops conseguiram um acordo que lhes proporcionou aumentos salariais de 145€, um seguro de saúde e um prémio anual de produtividade de 1000€.

Na Euroresinas alcançaram um plano de carreiras com progressões de 4 em 4 anos e em 2019 todos progrediram.

Com a Greve de mais de 100 dias na Refinaria de Sines foi possível a concretização do acordo colectivo de Empresa na Petrogal de grande alcance, onde lutávamos desde 2015 contra a imposição da caducidade do nosso Acordo por parte da administração e com a conivência dos sucessivos governos. Com isto conseguiu-se travar os sindicatos divisionistas, repor a normalidade na contratação colectiva e direitos que tinham sido retirados.

Para a luta foi determinante a reactivação de 2 células do Partido e a criação de 2 novos organismos no complexo, onde a campanha dos 5 mil contactos deu um contributo decisivo para o reforço do Partido.

Se é verdade que neste 1º trimestre a luta reivindicativa assumia grandes contornos, mesmo junto dos trabalhadores com vínculos precários, no seguimento do surto epidémico o patronato viu a janela de oportunidade para despedir, o que fez com que a região do Litoral Alentejano tenha dos maiores aumentos do desemprego no país, e com isso retirar direitos e tentar diminuir capacidade reivindicativa com o despedimento de delegados e dirigentes sindicais.

Um ataque que fez mossa à organização dos trabalhadores, que mesmo assim foram à luta, realizando em Maio a Marcha Pelo Emprego em Sines, que foi um exemplo de coragem e determinação e que inevitavelmente vai prosseguir.

Camaradas
Aos trabalhadores resta a sua coragem, organização e luta e o seu Partido de sempre, o PCP.

Viva a luta dos trabalhadores
Viva o XXI Congresso
Viva o PCP

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