Intervenções

Defender o controlo público da aviação, combater as imposições da UE no debate Enfrentar os persistentes desafios no setor da aviação civil e seus impactos nos passageiros, trabalhadores, capacidades e segurança

No Verão passado, viveu-se o caos nos aeroportos. Os problemas continuam por resolver e às portas de mais uma época festiva, milhares de passageiros voltam a ser afectados e os trabalhadores sobrecarregados.

Valorizar a Ferrovia, reverter a liberalização do sector - Impulsionar o transporte ferroviário de passageiros transfronteiriço e de longo curso

Há exatamente um ano, para assinalar o final do propagandeado Ano Europeu da Ferrovia, fiz a viajem entre Lisboa e Estrasburgo de comboio. Uma viagem que de avião poderia demorar uma meia duzia de horas e custaria poucas dezenas de euros. A opção Ferrovia? Seis comboios, três dias em viagem, quase 400 euros só nos bilhetes.

Rejeição deste plano energético qu epõe as famílias a pagar e os grupos económicos a lucrar

Este plano energético propõe intervir sobre o sistema energético, reagindo aos desenvolvimentos neste sector desde o ano passado, agravados pelas consequências guerra e das sanções, que cumprindo a agenda dos EUA, sacrificam os povos na Europa.

As medidas previstas, nas suas diversas dimensões, respondem, no essencial, aos interesses dos grandes grupos económicos e das potências europeias.
O caminho traçado está longe de responder às necessidades dos povos, de garantir a equidade socioeconómica e de respeitar a soberania dos Estados.

Valorização das áreas rurais

Consideramos que este relatório faz um diagnóstico certeiro sobre a realidade do mundo rural em alguns Estados-Membros.

Tem um foco forte na agricultura como atividade primordial nas áreas rurais e acompanhamos muitas das preocupações expressas.
Defendemos a valorização dos rendimentos dos pequenos e médios agricultores para a manutenção da atividade e valorização das áreas rurais, aspetos que a Política Agrícola Comum e as suas sucessivas reformas têm descurado com uma injusta distribuição das ajudas e com o favorecimento do agronegócio.

Exigir o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência

Este relatório dá voz a muitas das reivindicações das pessoas com deficiência.

É necessário assumir um verdadeiro compromisso com o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência, pugnando para que todas (independentemente da sua origem social, do seu nível de rendimento ou da zona de residência) tenham acesso a serviços públicos de qualidade capazes de lhes assegurar o direito à saúde, à educação, à habitação, à segurança social, à formação profissional e ao emprego com direitos. E, claro, à comunicação!

A juventude precisa de outras políticas e não de propaganda!

Quando falamos de políticas para a juventude, não as podemos desligar de respostas concretas e necessárias para os problemas que os jovens hoje enfrentam.
É essencial que:
- se ponha fim à exploração, ao flagelo da precariedade;
- que haja valorização de salários;
- que se garanta aos jovens serviços públicos de qualidade
- e que não se ignore as inquietações quanto às discriminações que perduram - e ainda há muitas - e quanto aos perigos para a Paz no mundo que é de todos!

Mercado único digital é promotor de desigualdades

As tecnologias digitais têm o potencial de melhorar o acesso dos cidadãos à informação e à cultura, bem como proporcionar-lhes uma escolha mais vasta, diversificada e fácil no acesso a bens e serviços públicos e potenciar a sua qualidade de vida.

Uma política de cooperação não pode ser um instrumento de domínio neocolonial

A política de cooperação e desenvolvimento promovida pela UE tem sido expressão dos interesses geoestratégicos das potências europeias e dos lucros do grande capital europeu, mais do que uma abordagem de efetiva cooperação com vista à capacitação e consolidação da independência dos países em desenvolvimento.

A materialização do ‘Europa Global’ vem dar robustez a essa instrumentalização da cooperação internacional, para o domínio geopolítico e controlo de recursos, insistindo numa abordagem neocolonial.

Não se pode tolerar nem justificar a violência contra as mulheres

É imperativo combater todas as formas de violência contra as mulheres! Não pode haver mais desculpas.
Diariamente, e em todo o mundo, milhões de mulheres e raparigas são sujeitas a alguma forma de ofensas e violência física, psicológica, moral ou sexual.
Em casa, no trabalho, em público.

O tráfico de seres humanos e a prostituição continuam a atingir níveis alarmantes nesta União Europeia. Exigem-se outras políticas económico-sociais, serviços públicos de qualidade e medidas eficazes que resolvam os problemas da pobreza e da exclusão social.

A situação no Médio Oriente exige o fim das políticas de ingerência e agressão

A perigosa situação no Médio Oriente é inseparável de décadas de política de ingerência, sanções e agressão a países na região, com os EUA, a NATO e UE como principais protagonistas, e seus aliados como Israel ou a Arábia Saudita, responsáveis por guerras – no Iraque ou na Síria e recentes desenvolvimentos – que semearam a morte e o sofrimento aos povos da região.
Daqui condenamos a cruel guerra da Arábia Saudita e outros países do Golfo contra o Iémene, com a participação directa das grandes potências da NATO, provocando uma das maiores catástrofes humanitárias dos nossos dias.