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Balanço
da interpelação do PCP
(28.5.2003)
Encerrando a interpelação do PCP ao Governo,
Lino de Carvalho salientou que aquela iniciativa do PCP
«teve dois méritos: pôs em relevo as
consequências das erradas orientações
do Governo e mostrou que o PCP tem propostas alternativas
que podem conduzir o País para a saída da
crise». O deputado do PCP referiu também
que «é preciso apostar a prazo no que o PCP
desde há muito afirma, mais a mais agora face ao
alargamento da União Europeia, a alteração
do perfil de especialização da economia
portuguesa. Continuar a apostar, como o Governo tem feito,
num modelo assente em baixos salários, diminuição
dos direitos dos trabalhadores, de que o Código
Laboral é o exemplo mais recente, actividades subcontratadas,
investimento estrangeiro beduíno que não
contribui para o aumento do valor acrescentado nacional,
é um caminho suicida que não constrói
nenhuma economia sólida e com futuro».
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Desafio
ao Governo sobre a situação social
(28.5.2003)
Intervindo durante a interpelação do PCP
ao Governo na Assembleia da República, Vicente
Merendas desafiou o Executivo de Durão Barroso
«a reconhecer que existe um problema grave no país
com o encerramento de empresas e a destruição
de postos de trabalho» e que «esta situação
constitui um factor de debilidade da economia portuguesa»;
«a terminar com a desvalorização do
trabalho e dos trabalhadores»; «a não
ficar impassível perante a degradação
social de milhares de trabalhadores, dos reformados e
das camadas mais desfavorecidas».
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PCP
acusa Governo de incapacidade na defesa dos interesses
nacionais
(28.5.2003)
Durante a interpelação do PCP ao Governo,
Honório Novo acusou o Governo de «incapacidade
em defender os interesses do país no contexto internacional
e comunitário». O deputado do PCP sublinhou
que «o direito do País a produzir, a necessidade
de preservar uma rede de pequenas explorações
e de assegurar rendimentos a milhares de famílias
de agricultores, o justo reequilíbrio entre produções,
países e produtores, a defesa da coesão
e da vida rural transformaram-se em pormenores secundários
para o Governo que, pelos vistos, parece agora mais apostado
na criação de uma Constituição
Europeia que na defesa do que resta do sector primário
da economia em Portugal.
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Carlos
Carvalhas critica política económica e social
do Governo (28.5.2003)
Na interpelação do PCP ao Governo sobre
política económica e social, o Secretário-geral
do PCP responsabilizou a política económica
do Governo «pelo marasmo da economia, pelo disparo
do desemprego, pela fragilização do aparelho
produtivo e pela sua crescente dependência e domínio
dos centros de decisão nacionais pelo estrangeiro,
com as conhecidas e trágicas consequências
sociais» e reafirmou que o PCP tudo fará
«para combater políticas erradas e injustas
e para que Portugal venha a ter mais cedo do que tarde
uma política de efectivo desenvolvimento não
ao serviço de restritas parcelas da sociedade mas
ao serviço dos trabalhadores e do povo.»
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Sobre
a fiscalização preventiva do Código
de Trabalho e a Lei dos Partidos
(26.5.2003)
Vítor Dias, da Comissão Política
do PCP, considera positiva a decisão do Presidente
da República de suscitar a fiscalização
preventiva de algumas normas do Código de Trabalho
e da Lei dos Partidos e salienta que «teria sido
vantajoso que também tivesse sido pedida a fiscalização
preventiva da lei de financiamento dos partidos já
que, na opinião do PCP, contém disposições
claramente inconstitucionais designadamente as que têm
como consequência uma inadmissível limitação
da liberdade de iniciativa dos partidos.»
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Nota
do Gabinete de Imprensa do PCP
(23.5.2003)
Sobre os últimos desenvolvimentos de processos
relativos a práticas criminosas, o PCP, em nota
do Gabinete de Imprensa reafirma a sua posição
«de total respeito e defesa da independência
do poder judicial, a par do rigoroso e estrito cumprimento
da lei e da exigência de que as garantias dos cidadãos
sejam respeitadas» e «entende que todos os
casos judiciais, independentemente do menor ou maior impacto
mediático, devem ser rigorosamente esclarecidos
e a verdade apurada».
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Carlos
Carvalhas na Homenagem a Catarina Eufémia
(18.5.2003)
Em Baleizão, no Comício de homenagem a
Catarina Eufémia, O Secretário-geral do
PCP salientou o facto de os EUA «depois de se terem
oposto a que os inspectores da ONU voltassem ao Iraque»
manifestarem «desinteresse em saber das ditas armas
de destruição maciça» e criticou
a estratégica de desenvolvimento do Governo «assente
nos baixos salários, no trabalho desvalorizado
e sem direitos» e isso constituir um estímulo
ao investimento «de baixa complexidade tecnológica
e de pouca preocupação com os ganhos de
eficiência e de produtividade»
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Carlos
Carvalhas
na apresentação da campanha «Mil Localidades»
(15.5.2003)
Ao apresentar a iniciativa do PCP «Mil Localidades
- participação e desenvolvimento»,
o Secretário-geral do PCP salientou que ela tem
como objectivos principais «aprofundar o conhecimento
das novas e velhas realidades económicas e sociais
das regiões portuguesas, aprofundando as causas
da situação actual e as perspectivas da
sua evolução» ; «definir linhas
fundamentais de um projecto de desenvolvimento alternativo
do país, nomeadamente na sua tradução
territorial, que represente uma efectiva ruptura com o
rumo que a política de direita vem impondo»
; «estabelecer linhas de luta e reivindicação
política com a participação e mobilização
das populações e suas associações
e colectividades, perante os órgãos de poder.»
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Em
defesa dos direitos das mulheres,
contra as discriminações
e pela participação em igualdade
(14.5.2003)
Carlos Carvalhas reafirmou na iniciativa em defesa dos
direitos das mulheres, contra as discriminações
e pela participação em igualdade, que «para
o PCP o direito das mulheres à igualdade e a sua
emancipação é condição
para a democratização e humanização
de toda a sociedade e é um combate que deve dizer
respeito a todo o Partido quer nas suas lutas mais imediatas,
quer na sua luta mais geral pelo aprofundamento da democracia
política, económica, social e cultural.»
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Sobre
as alterações ao subsídio familiar
(13.5.2003)
Comentando as alterações ao subsídio
familiar anunciadas pelo Governo, a Comissão do
PCP para as questões da Segurança Social
considera que os valores agora definidos «estão
muito aquém da desejada correcção
desta prestação tão degradada nos
últimos anos e longe de contribuir para o necessário
aprofundamento de critérios de maior justiça
social entre os beneficiários – quer das
famílias de rendimentos mais baixos, quer de rendimentos
médios.»
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Carlos
Carvalhas
no encerramento da Conferência Nacional
(11.05.2003)
Intervindo no encerramento da Conferência Nacional
"O PCP e o Poder Local", o Secretário-Geral
do PCP salientou que "esta Conferência em que
tanto os convidados como os delegados deram uma inestimável
contribuição é também uma
significativa afirmação – que nenhum
conjunto de mentiras, intrigas e meias verdades, que nenhuma
especulação mediática ou manobra
anticomunista consegue apagar – da vitalidade deste
grande e generoso partido que é o Partido Comunista
Português, do seu conhecimento do Poder Local, do
seu enraizamento popular, dos seus traços distintivos
e da vontade de fazer melhor e melhor servir os trabalhadores,
o povo e o país." Abordando aspectos da política
nacional, Carlos Carvalhas afirmou que quanto à
política do governo "os resultados estão
à vista: recessão; quebra no investimento;
crescente dependência e subcontratação
da economia portuguesa; reforço do domínio
pelo estrangeiro dos centros de decisão nacionais
e as respectivas consequências sociais: disparo
do desemprego, nomeadamente do desemprego de quadros e
jovens licenciados, endividamento das famílias
portuguesas, redução dos salários
reais e diminuição do nível de vida
de milhares de trabalhadores, acentuação
das desigualdades e aumento das bolsas de pobreza."
+TEXTO
+RESOLUÇÃO
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Intervenção
de Jorge Cordeiro na abertura
da Conferência Nacional
(10.05.2003)
Intervindo, esta manhã, na abertura
da Conferência Nacional " O PCP e o Poder Local",
Jorge Cordeiro, da Comissão Política e do
Secretariado do Comité Central, situou esta inicativa
no esforço para "afirmar uma mais decidida
presença e influência do partido junto das
populações e o prosseguimento de uma acção
nas autarquias que prolongue o reconhecido valor e mérito
conquistado pelo trabalho de milhares de comunistas, homens
e mulheres, eleitos e não eleitos, ao longo de
quase três décadas". Jorge Cordeiro
salientou também a firme concepção
dos comunistas de que "a defesa e valorização
do poder local tem de rejeitar as campanhas não
pouco inocentes que tendem a generalizar e a concentrar
nas autarquias todas as suspeitas ou acusações.
Mas esse combate em nome do poder local não pode
ser sinónimo de uma postura acrítica ou
de defesa em abstracto de todas as autarquias ou da acção
de todos os eleitos como se, a umas e a outros, não
correspondessem políticas, opções
e orientações que devem ser avaliadas pelo
seu conteúdo, consequências e interesses
que em concreto prosseguem."
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10 e
11 de Maio:
Conferência Nacional «O PCP e o poder local»
(08.05.2003)
Com início às 10.30
hs. de sábado, realiza-se este fim-de-semana, no
Pavilhão do Alto do Moinho, em Corroios, a Conferência
Nacional «o PCP e o poder local» e que deverá
contar com a participação de 1.200 delegados
e cerca de mil convidados. Os trabalhos da Conferência
decorrerão em duas sessões plenárias
– a de abertura e a de encerramento – e em
três secções dedicadas respectivamente
à «intervenção local do Partido
e a acção nas autarquias», ao «PCP
nas autarquias» e às «linhas de trabalho
para uma gestão democrática e de qualidade».
PÁGINA
DA CONFERÊNCIA NACIONAL |
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Comité
Central do PCP analisa situação política
(6.5.2003)
Na sua reunião de 6 de Maio, o Comité
Central do PCP analisou a preparação da
Conferência Nacional sobre o Poder Local a realizar
este fim de semana e os principais aspectos da situação
nacional e internacional. Neste âmbito, o Comité
Central sublinhou «o agravamento da situação
económica» e que «nos últimos
meses multiplicaram-se os encerramentos e deslocações
de empresas» e «cresceu dramaticamente o número
de desempregados, com particular incidência nas
mulheres, nos jovens e nos quadros». O Comité
Central manifestou «a sua firme oposição
ao envio de forças militares e policiais portuguesas
para o Iraque, já admitido pelo Primeiro Ministro
em declarações particularmente chocantes,
que constituiria um gravíssimo precedente ao envolver
Portugal na ocupação e pilhagem deste país.»
Nesta sua reunião, considerando necessidades de
reforço do trabalho de direcção,
o Comité Central procedeu à eleição
de novos membros dos organismos executivos. (ver
informação)
*TEXTO
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PCP
analisa aprovação das leis
sobre o sistema político e
apela à participação no 1º de
Maio
(30.4.2003)
Em Conferência de Imprensa da Comissão
Política do PCP, Bernardino Soares procedeu a um
balanço critico da aprovação de novas
leis dos partidos e do seu financiamento, sublinhando
que «face à gravidade das alterações
aprovadas» e do «perigoso caminho de limitação
democrática que nelas se trilha e da sua clara
contradição com importantes princípios
da nossa Constituição» é indispensável
«a intervenção do Presidente da República,
no quadro dos seus poderes constitucionais, designadamente
solicitando a apreciação preventiva da constitucionalidade
destas leis». A Comissão Política
do PCP apelou ainda a uma forte participação
dos trabalhadores nas celebrações do 1º
de Maio promovidas pela CGTP-IN.
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Carlos
Carvalhas fala sobre «imigração»
(29.4.2003)
Carlos Carvalhas no «Encontro sobre Imigração»
ontem realizado, reafirmou que o PCP «tem-se manifestado
contra a actual lei e ao seu caracter repressivo, injusto
e ineficaz e tem defendido que na Assembleia da República
se abra um espaço de reflexão sereno sobre
os problemas da imigração de modo a que
se encontre uma situação legislativa que
encare com realismo as necessidades de mão de obra
estrangeira, seu acolhimento e a sua inserção
no nosso país».
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A
guerra contra o Iraque e a situação internacional
(29.4.2003)
Em Nota, a Comissão Política do PCP reitera
«a sua mais firme condenação da agressão
imperialista ao Iraque», denuncia os reais objectivos
dos EUA e seus aliados com a invasão e ocupação
do Iraque, expressa a sua inquietação face
às posições adoptadas pela UE e condena
a subserviência do Governo em relação
à Administração Bush. Apela ainda
aos trabalhadores, às mulheres, às organizações
unitárias, entre outros, para que independentemente
de diferenças de opinião se unam para prosseguir
e fortalecer em Portugal um amplo movimento pela paz,
o desarmamento e de solidariedade com os povos.
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