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Comunicado
do Comité Central do PCP
(27.6.2003)
Em Comunicado, o Comité Central do PCP, salienta
que «um dos resultados mais visíveis e dramáticos»
da política do Governo «é o aumento
do desemprego que atinge já meio milhão
de trabalhadores com tendência para o agravamento
face a previsíveis falências e às
dificuldades das micro, pequenas e médias empresas».
O Comité Central do PCP apreciou de forma desenvolvida
as questões actuais do processo de integração
europeia, formulando uma firme crítica à
proposta de «Constituição europeia»
e condenando a Reforma da PAC profundamente lesiva dos
interesses nacionais.
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Sobre
a «reforma» da Administração Pública
26.06.2003 Numa intervenção
em que analisou a «Reforma» da Administração
Pública anunciada pelo Governo e enunciou os princípios
fundamentais da reforma efectivamente democrática
defendida pelo PCP, o deputado do PCP António Filipe
afirmou que «seria bom que o senhor Primeiro-Ministro,
em vez de permanecer colado aos dogmas já desacreditados
do neo-liberalismo, assentes em opções puramente
ideológicas reconhecidamente lesivas do interesse
público e dos cidadãos, pensasse que a Reforma
da Administração Pública de que precisamos
não pode assentar numa pura lógica de lucro
empresarial, mas tem de saber conjugar os valores da eficácia
e da eficiência, com critérios de legitimidade
e de salvaguarda de direitos dos cidadãos»,
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Sobre
a Revisão da PAC
(26.6.2003)
Agostinho Lopes da Comissão Política, considerou
que «nada que o Governo propunha como objectivos
a alcançar com a revisão da PAC em Junho
de 2002 foi conseguido». Sublinhou ainda que a «Revisão
da PAC adopta a lógica e a filosofia «produtivista»
e «competitiva» da Comissão, com o
desvincular (mesmo parcial) das ajudas e a continuação
da baixa dos preços». Mais uma vez, «uma
revisão feita à medida da grande agricultura
e países agrícolas do Norte e Centro da
Europa.»
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O
PCP em defesa do serviço público de televisão
(25.6.2003)
Intervindo em debate parlamentar sobre a alegada «reforma
do audiovisual» proposta pelo Governo, Bruno Dias,
sublinhou que se está perante «mais uma decisiva
etapa, deste processo que é provavelmente o mais
profundo e devastador ataque ao serviço público
de televisão de que há memória em
Portugal.» O deputado do PCP denunciou ainda que
as propostas governamentais significam «o desaparecimento
do 2.º Canal da RTP enquanto instrumento do serviço
público de televisão» e que assim
«compromete-se insuperavelmente qualquer concepção,
qualquer estratégia de programação
articulada e diversificada para um serviço público
de relevo, referência e qualidade no panorama audiovisual
do nosso país.»
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PCP
apresenta Lei de Bases do Sistema Educativo 24.06.2003
Ao apresentar e justificar o projecto do PCP
de Lei de Bases do Sistema Educativo, o Grupo Parlamentar
do PCP sublinhou que « a iniciativa da revisão
da Lei de Bases» em vigor pelo Governo «não
decorre da necessidade de actualizações
que se imponham no sentido do aprofundamento das suas
potencialidades, mas da necessidade do Governo de lhe
desfigurar características fundamentais».
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PROJECTO-LEI
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Toxicodependência
em debate
(24.6.2003)
O Secretário-geral do PCP, no Debate «Toxicodependência
- Não ao retrocesso na prevenção
e tratamento - reforçar o apoio e a reinserção
social», denunciou que «com o Governo PSD/CDS-PP
as respostas aos problemas regrediram». Carlos Carvalhas
criticou o Instituto das Drogas e da Toxicodependência
por ter uma «concepção mais centralista
e partidarizada», ser «dirigida não
por uma equipa técnica mas por um núcleo
de comissários políticos», tendo mergulhado
«a área da toxicodependência na desorientação,
na paralisia e numa profunda instabilidade».
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Defesa
Nacional e Forças Armadas
(23.6.2003)
O PCP, em Conferência de Imprensa, considera que
«o Ministério da Defesa tem hoje, como única
estratégia claramente definida e assumida, uma
política de total subordinação ao
poderoso complexo militar-industrial norte-americano,
em confronto aberto com os interesses nacionais, numa
gestão que em tudo o resto navega à vista»
e que vem acentuando «o plano inclinado em que as
Forças Armadas já se encontravam, onde todos
os dias se agravam os problemas, nomeadamente os financeiros,
operacionais e de pessoal.
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É
preciso, é urgente!
Uma outra política para
as Comunidades Portuguesas
(20.6.2003)
Em Conferência de Imprensa sobre questões
relativas à política de emigração,
Rui Fernandes, do Secretariado do PCP afirmou que «as
opções políticas, económicas
e sociais de direita desenvolvidas ao longo de anos»
agravadas pelo actual Governo «atingem em particular
os trabalhadores portugueses dentro e fora do país»
e são reflexo «da política cega de
restrição orçamental, que conduz
ao aumento da emigração portuguesa».
O dirigente comunista afirmou ainda que o PCP «não
se fica por meras declarações de intenções»
tendo apresentado na Assembleia da República 3
iniciativas legislativas relacionadas com esta área.
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A
operação «Contrato Social para
a Competitividade e Emprego»
(19.6.2003)
O PCP, em nota do Gabinete de Imprensa, considera que
ao anunciar as “Linhas Gerais para um Contrato Social
para a Competitividade e Emprego”, o Governo, mais
do que alcançar um Contrato Social, o que pretende
«é impor um Pacto de Submissão aos
trabalhadores e aos sindicatos para se conformarem com
uma maior desvalorização dos seus salários
e das suas carreiras.»
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PCP
condena aumento das taxas moderadoras
(18.6.2003)
O PCP, em comunicado do Gabinete de Imprensa, condena
o aumento das taxas moderadoras no acesso aos cuidades
de saúde que «são significativos e
passam a abranger um enorme número de cuidados
de saúde até aqui isentos (passam a ser
taxados 355 actos contra os actuais 143)», aumentando
«em média em mais de 30% as consultas e as
urgências, seja nos centros de saúde seja
nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde»,
o que significa «que mais uma vez vai onerar sobretudo
os trabalhadores por conta de outrém, que para
além de não fugirem aos impostos são
os que mais dependem do SNS para acederem a cuidados de
saúde».
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De
7 a 10 de Junho:
Fórum Social Português
Realiza-se de 7 a 10 de Junho na Cidade Universitária,
o 1º Fórum Social Português promovido
por um vasto conjunto de organizações, associações
e movimentos e em cuja preparação o PCP
participa desde a primeira hora. O programa do Fórum
integra uma amplo e diversificado conjunto de conferências,
debates e outras iniciativas e culmina na manifestação
a realizar no dia 10, com inicio às 15:00h, do
Marquês de Pombal para os Restauradores.
+INFORMAÇÕES
+RESPOSTA
A NOTÍCIA NO «DN» |
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Sobre
a Comissão Europeia e a
especificidade da agricultura portuguesa 04.06.2003
Comentando em conferência de imprensa
o recente relatório da Comissão Europeia
sobre «a especificidade da agricultura portuguesa»,
Agostinho Lopes, da Comissão Política do
PCP, salientou que aquele documento «insiste nos
sofismas e fraudes da Comissão e do comissário
Fischler presentes nas suas propostas de revisão
em curso da PAC» designadamente quando sustenta
que os problemas da agricultura portuguesa não
são uma questão de «aumento das quotas
de produção mas do reforço do desenvolvimento
rural». A este respeito, o dirigente do PCP sublinhou
que não pode haver «desenvolvimento e sustentabilidade
do mundo rural sem actividade produtiva agrícola»
e que «as actuais quotas nacionais congelam o subdesenvolviemnto
relativo e absoluto da agricultura portuguesa».
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