Na sequência dos acontecimentos de final de Janeiro de 2016 na Universidade Cadi Ayyad, em Marrocos, um grupo de estudantes universitários Saharauis, presos preventivamente em Marrakech, mantêm a sua greve de fome como protesto pelas condições e circunstâncias da sua detenção. Foram sujeitos a tortura e práticas degradantes para a dignidade humana às mãos de oficiais e da polícia judicial. Tem-lhes sido sistematicamente recusada assistencia judicial, tendo apenas sido visitados pelo Juís de Instrução quando Ali Charqi, caiu inconsciente ao 28º dia de greve de fome.
A saude destes estudantes degrada-se a cada dia.
Já em 15 de Abril, morreu Sikka Brahim, preso político Saharaui na sequência de greve de fome que iniciou após ter sido agredido, insultado e interrogado, em protesto contra a injustiça e humilhacões sofridas.
Agrava-se a ocupação, a repressão e o saque dos recursos do Sahara Ocidental por parte do Reino de Marrocos, que nega o direito inalienável do povo Saharaui à autodeterminação e recusa respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas e o direito internacional.
Face ao exposto pergunto:
Como avalia a situação dos presos políticos Saharauis pelo Reino de Marrocos?
Que acção tem tomado na mediação do conflito e da repressão sobre o Sahara Ocidental com vista à autodeterminação daquele povo?