Declaração de João Oliveira, membro da Comissão Política do Comité Central, XV Congresso da CGTP-IN

CGTP-IN: Os trabalhadores portugueses têm uma central sindical à altura das suas necessidades, à altura da exigência da luta pela defesa dos seus direitos

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O Congresso da CGTP é uma mensagem muito forte aos trabalhadores portugueses de que têm sindicatos, de que têm uma central sindical à altura das suas necessidades, à altura da exigência da luta pela defesa dos seus direitos. Seja na luta pelo aumento dos salários, pelo combate à precariedade, pela regulação dos horários de trabalho, pelas condições de trabalho, incluindo a valorização das carreiras e das profissões e tantas e tantas lutas que os trabalhadores portugueses enfrentam.

E é particularmente significativo que este Congresso, na sua preparação e na sua realização e nas decisões mais importantes, tenha contado, de facto, com esses elementos de unidade que certamente contribuem para esse sentimento de força com que os trabalhadores podem contar da parte da intervenção do movimento sindical. São elementos que devem ser valorizados por todos aqueles que têm a perspetiva de que a valorização dos direitos dos trabalhadores é o aspecto central e essencial de uma política alternativa que, naturalmente tendo que ser mais larga, tem nesse elemento de valorização do trabalho e dos trabalhadores a questão central para termos um país mais justo de progresso, desenvolvimento e de justiça social. 

São elementos essenciais e, portanto, é a realização deste Congresso, dando lhe expressão, corresponde, julgamos nós, aquilo que é a necessidade que os trabalhadores têm de condições do ponto de vista da intervenção sindical, para que a luta se desenvolva, para que os seus objetivos sejam alcançados, concretizando essa política alternativa que lhes serve, concretizando os direitos conquistados com Abril e projetando os seus valores no futuro.

Essa luta continua todos os dias nas empresas e nos locais de trabalho. Essa luta continuará a estar presente no dia 10 de Março. E coloca-se na exigência de um voto que sirva os interesses dos trabalhadores, que sirva a política alternativa de que os trabalhadores necessitam, o voto na CDU.

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