A resolução do PE - baseada em alegações, dados por confirmar, ou informações de entidades tão parciais como a Comissão Executiva do Congresso Norte Americano - que aponta como alvo a China, alinha-se com a estratégia dos EUA, e da União Europeia e suas principais potências, de afronta aos povos e países que defendem e afirmam a sua soberania, direito ao desenvolvimento e independência.
Uma resolução que assume a forma sobranceira de quem inaceitavelmente se arroga em intervir e se ingerir em países terceiros.
Uma resolução hipócrita dos que, arvorando-se arautos defensores dos direitos humanos, os manipulam e espezinham nas agressões e guerras que promovem – nomeadamente no Médio Oriente e Norte de África –, branqueando, alimentando e instrumentalizando as hordas terroristas que cinicamente dizem combater.
A União Europeia e este Parlamento não têm legitimidade para dar lições sobre direitos humanos.
O desenvolvimento económico e social da República Popular da China e a sua projecção e papel ao nível mundial e nas relações económicas e políticas internacionais, tornam-na no principal alvo estratégico do imperialismo – é essa a real razão desta resolução e debate.