A CDU divulga hoje um primeiro balanço à presença das candidaturas da CDU às eleições autárquicas.
A apresentação de candidaturas a 301 municípios - todos os municípios do Continente e da Região Autónoma da Madeira e 12 dos 19 municípios da Região Autónoma dos Açores - e sobretudo a apresentação de 1733 listas às freguesias, assume um inegável significado e êxito político. Mantendo a expressiva presença de candidaturas aos órgãos municipais a CDU estará presente em 2459 das freguesias existentes em 2009, ou seja mais 186 do que nessa data.
Trata-se da mais expressiva presença de candidaturas desde 1989, traduzida em mais de 40 mil candidatos de uma força com um percurso de obra e trabalho nas autarquias que granjeou respeito e apoio, suportada na competência e dedicação de milhares de eleitos que pela sua intervenção dão garantias não só de prosseguir com determinação o trabalho com vista à resolução dos problema das populações como assegurar a defesa dos seus direitos perante a ofensiva destruidora que a pretexto do Pacto de Agressão está em curso.
As listas da CDU confirmam a coligação como um espaço de participação e convergência democrática e intervenção unitária – que para lá das forças políticas que lhe dão suporte – Partido Comunista Português, Partido Ecologista “Os Verdes” e a Associação Intervenção Democrática – conta com uma significativa presença de candidatos independentes (mais de 12 mil que correspondem a mais de 35% do total) empenhados em dar a sua contribuição a um projecto de rosto conhecido, com provas dadas e trabalho realizado. Uma participação que desmente todos os que a propósito das Listas de Cidadãos Eleitores se apressam a transformá-las em listas de independentes quando em muitos dos casos são sobretudo veículos de projectos particulares, ambições pessoais ou mal disfarçadas candidaturas partidárias. E que sobretudo afirmam a distinta natureza de uma força política que sem esconder quem lhe dá suporte político e jurídico faz da empenhada e participação de milhares de cidadãos independentes um acto responsável, baseada num projecto claro, num percurso de trabalho e obra que lhe confere particulares responsabilidades.
A presença de mulheres nas listas das CDU — 38%, das quais 119 como cabeças de lista aos órgãos municipais — confirmam, a exemplo de mandatos anteriores, a CDU como a que, entre as principais forças políticas no poder local, mantém a posição mais expressiva de participação de mulheres nas autarquias.
Sublinha-se o rejuvenescimento e renovação das candidaturas da CDU expressas na presença de candidatos jovens e no número significativo de candidatos que pela primeira vez encabeçam as listas municipais da CDU que, aliada à experiência de muitos eleitos que prosseguirão o seu trabalho, constitui uma garantia de manter no futuro a competência, seriedade e níveis de qualidade na realização da obra e da acção reconhecida à CDU.
A CDU parte para estas eleições com a segurança de um conjunto de candidaturas que são garantia das elevadas responsabilidades da CDU no poder local e com a disposição de construir uma campanha assente em critérios de verdade, de esclarecimento e apelo à reflexão dos eleitores sobre o valor e o mérito das candidaturas em presença.
Mais do que em momentos anteriores o reforço da CDU é condição de uma melhor resolução dos problemas locais, de garantia de uma presença que também nas autarquias dará voz à defesa dos direitos das populações e à sua luta pelo direito ao emprego, ao salário, à saúde ou à educação, de reforço da possibilidade de derrotar a política de direita e concretizar uma politica patriótica e de esquerda que assegure uma vida melhor num Portugal desenvolvido e soberano.
A Comissão Coordenadora da CDU