Declaração de voto de Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu

Preparação do Conselho Europeu de 23 de Outubro

Votámos contra esta resolução dado que mais uma vez ignora a realidade e as medidas de fundo necessárias para altera a situação grave que se vive na União Europeia.

Já devia estar claro que, sem mudar as políticas e os fundamentos da união económica e monetária, não é possível dar prioridade ao emprego com direitos, à erradicação da pobreza e exclusão social, às desigualdades e injustiças sociais.
Insistimos na necessidade urgente de um Pacto de Emprego e Progresso Social e na abolição definitiva do actual PEC. É tempo de pôr fim aos programas de autêntica agressão aos trabalhadores e aos povos impostos pelo FMI, BCE e Comissão Europeia na Grécia, em Portugal e na Irlanda.

Como exigem trabalhadores e povos em luta, é tempo de uma ruptura com estas politicas do capitalismo monopolista que estão a provocar profundas injustiças sociais na generalidade dos países da União Europeia. E tudo isto enquanto, simultaneamente, se preparam para dar muitos milhar de milhões de euros à banca, transferindo a sua dívida para o sector público, ou seja, para os trabalhadores, jovens e mulheres em situação de precariedade ou desemprego, os reformados e reformadas sem condições de vida digna, as pequenas e médias empresas que já não aguentam o garrote financeiro e a quebra brusca do poder de compra das populações.

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