O PCP reafirma a sua solidariedade à Revolução Bolivariana e ao povo venezuelano e condena a campanha de desestabilização e agressão orquestrada pelo imperialismo norte-americano contra a soberania e a independência da Venezuela. Uma campanha que se insere na acção de ingerência e crescentes ameaças à soberania e direitos dos povos na América Latina promovidas pelos Estados Unidos com o objectivo de restaurar a sua hegemonia neste sub-continente.
Associando-se à Jornada Mundial de Solidariedade com a Venezuela – que hoje se assinala –, o PCP sublinha a importância do processo bolivariano e das conquistas alcançadas na Venezuela, em 17 anos de intensas lutas e grandes jornadas de mobilização popular, e do seu contributo para as mudanças e avanços progressistas que tiveram lugar nos últimos anos na América Latina e Caraíbas.
Um percurso em que as massas populares e as forças revolucionárias e progressistas venezuelanas enfrentaram a permanente campanha desestabilizadora da oligarquia enfeudada à agenda subversiva delineada em Washington, que não hesita em recorrer à violência – como no derrotado golpe de Estado de 2002 – e à guerra económica contra o processo bolivariano.
Neste contexto, assume especial gravidade a recente decisão da Administração Obama de renovar a “Ordem Executiva” de 2015 que, inaceitavelmente, considera a Venezuela uma «ameaça incomum e extraordinária» para a «segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos» e amplia as sanções e ameaças dirigidas contra aquele país. No mesmo sentido, enquadram-se recentes apelos na imprensa norte-americana a uma “intervenção política” contra a Venezuela, a pretexto da aplicação da famigerada “Carta Democrática” da OEA.
Sublinhando a necessidade de denunciar e desmascarar as manobras em curso contra a Republica Bolivariana da Venezuela e reafirmando o direito do povo venezuelano a decidir soberanamente sobre o seu destino, o PCP solidariza-se com o governo constitucional do Presidente Nicolás Maduro, o PCV, o PSUV e demais forças que defendem as conquistas e avanços alcançados e seu aprofundamento em defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo venezuelanos.
Cientes das complexas ameaças e dificuldades enfrentadas pela Venezuela – acentuadas pela baixa provocada das cotações internacionais do petróleo e os efeitos económicos decorrentes da crise estrutural do capitalismo –, mas confiando em que pela resistência e luta das forças revolucionárias e patrióticas venezuelanas se poderão travar os intentos daqueles que querem reverter o processo bolivariano, o PCP apela à solidariedade com a Venezuelana bolivariana, pela liberdade, soberania e emancipação social, a paz e cooperação entre os povos.