Chegou-nos a reclamação de um cidadão que, dirigindo-se com uma criança doente de 22 meses, ao Centro de Saúde de Barrancos, a mesma não foi atendida porque “estavam preenchidas as consultas desse dia”.

Em Outubro passado o Ministério, em resposta colocada sobre o acesso de professores aos cuidados de saúde, informava que em Barrancos não era possível manter uma consulta de recurso e remetia os doentes para o SAP de Moura, situado a 50 km de distância.

O que muitas vezes acontece com os doentes de Barrancos em situação de urgência é recorrem a serviços em Espanha, por se encontrarem mais próximo.

Está neste momento a ser requalificado, pelo ministério, um edifício municipal para melhoria das condições em que são prestados os cuidados de saúde.

Não nos parece que, dada a especificidade do concelho de Barrancos, não seja possível encontrar uma metodologia de organização que permita a um cidadão que adoeça naquele concelho, independentemente de se encontrar ou não inscrito no Centro de Saúde, ser observado, estando presente um clínico em funções.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por este meio e com carácter de urgência, perguntar ao Governo, através do Ministério da Saúde, o seguinte:

1. Está o ministério disponível para equacionar a estratégia organizativa do Centro de Saúde de Barrancos, tendo em conta as características específicas daquele concelho e a intervenção qualificação da prestação de cuidados de saúde em curso?