Num comício nos Bombeiros Voluntários de Sacavém, concelho de Loures, Jerónimo de Sousa afirmou que o Orçamento do Estado tem "elementos positivos que não podemos deixar de valorizar, apesar do seu ainda limitado alcance e que podem dar a problemas imediatos e a expectativas dos trabalhadores e do povo português".
O Secretário-Geral sublinhou que "estes últimos dias de pressões e de chantagem tornaram mais claro para o País e os portugueses que o rumo de desenvolvimento soberano, progresso social e criação de emprego de que Portugal precisa exige a ruptura com as imposições da União Europeia e outros constrangimentos externos.Embora com a plena consciência que a solução para os problemas do País não dispensam, bem pelo contrário exigem, a indispensável ruptura com a política de direita e a concretização de uma política patriótica e de esquerda, nós continuamos a estar como sempre temos estado, empenhados na procura das soluções e tomada de medidas que correspondam a legítimas aspirações dos trabalhadores e do povo português a uma vida melhor É nesse sentido que agora vamos trabalhar de forma empenhada e séria, durante todo o processo, que agora se abre de debate para que o Orçamento possa corresponder o melhor possível a essas aspirações e expectativas, sabendo que este não é o Orçamento do PCP, mas o Orçamento do Governo do PS".
"De uma coisa podem todos estar certos: nós não nos desviaremos do caminho traçado, apoiando o que servir os trabalhadores, o povo e o País e não apoiando o que for negativo. Estamos nesta nova fase da vida nacional que estamos a viver, agindo, propondo, lutando para servir os trabalhadores, o povo e o País, honrando os compromissos assumidos e, sempre e sempre, a estimular a sua participação na nossa vida colectiva e a sua luta que, em todos os tempos e em todas as circunstâncias, mostrou ser o factor determinante e decisivo de transformação social e política", assegurou.